quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

PAC investe R$ 322,8 bilhões no Estado de São Paulo


De modo republicano, o Governo Lula injeta recursos na capital, grande SP e cidades do interior paulista.

Os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Estado de São Paulo devem chegar a R$ 322,8 bilhões. Serão R$ 120,1 bilhões até o próximo ano e R$ 202,7 bilhões pós 2010, de acordo com informações do último balanço do governo federal.
As obras, nas áreas de infraestrutura logística, energética e de saneamento, têm garantido o desenvolvimento econômico e social de cidades do interior do estado e na capital. Além disso, o aporte financeiro do PAC teve papel fundamental para a resposta rápida do país à crise econômica internacional, no final de 2008 e início de 2009, inclusive ampliando a capacidade de investimento das Prefeituras. As obras são realizadas majoritariamente com recursos federais, mas recebem apoio de estado, municípios e iniciativa privada.
Para o presidente do PT-SP, Edinho Silva, o PAC não significa apenas um pacote de obras, mas sim, um dos eixos de um grande projeto de desenvolvimento nacional implantado no governo presidente Lula, já que as obras garantem que as cidades se desenvolvam com sustentabilidade e, muitas vezes, corrigindo injustiças que se arrastam há décadas. “Essas obras oferecem não só melhores condições de desenvolvimento dos municípios, como também mais empregos e qualidade de vida para milhares de famílias. O PAC cria as condições básicas e todos os pilares para um programa de desenvolvimento. Em São Paulo, o grande volume dos recursos tem mudado o perfil de cidades e regiões”, disse.
O Programa Luz para Todos, por exemplo, inserido no PAC, até novembro, já possibilitou 74.424 ligações, ultrapassando a meta de um pouco mais de 34 mil no estado. Isso significou dignidade e cidadania para milhares de famílias paulistas que nunca puderam contar com a energia dentro de casa.
Dentre principais iniciativas do PAC em infraestrutura logística concluídas estão o financiamento para a construção de 15 embarcações de apoio à navegação e a plataforma em São Paulo (Estaleiro Wilson Sons- Guarujá) de R$ 497 milhões até 2010 e o Aeroporto de Congonhas – Pista e Terminal de Passageiros – de R$ 72 milhões até 2010, sendo R$ 50 milhões do Governo Federal. Também encontra-se em fase de licitação o Porto de Santos, que receberá um investimento de R$ 167,2 milhões.
Na área energética estão as 21 Usinas de Etanol, 5 de Biodesel e 12 Termelétricas e Biomassa. Tem ainda Petroquímica de Paulínia com um investimento de R$ 427 milhões até 2010, sendo R$ 170,8 milhões de recursos estatais, entre muitas outras obras de refinarias e Linhas de Transmissão. Na Habitação, o PAC possibilitou empréstimo para a pessoa física de R$ 47,9 bilhões até agora, além do investimento R$ 11,1 bilhões em construção de moradias e saneamento. Encontra-se ainda em fase de ação preparatória a construção de ferrovias na região de Anápolis/GO e Estrela D’Oeste em SP. O Trem de Alta Velocidade, que vai passar pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas receberá R$ 34,6 bilhões.

PAC no Brasil
De acordo com o balanço do governo federal, das obras do PAC concluídas no Brasil R$ 37,5 bilhões são na área de logística, R$ 54,5 bilhões em energia e R$ 116,7 bilhões no eixo social e urbano. Foram executados R$ 338,4 bilhões - 53% do total previsto de 2007 a 2010.
Na área de logística foram concluídos até setembro 4,5 km de rodovias, 356 km de ferrovias, cinco aeroportos, três terminais hidroviários; três empreendimentos em portos; e financiamento à construção de 194 embarcações e dois estaleiros.
Na área de energia, foram 4,5 mil MW novos de energia elétrica; 6,7 mil km de linhas de transmissão; 2,1 mil km de gasodutos; cinco empreendimentos em refino; dois terminais de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL); uma petroquímica; e 76 usinas de combustíveis.
Já no social e urbano foram concluídos, 1,4 milhão de contratos de financiamento habitacional para pessoa física; alcance da meta original do Programa Luz para Todos em 13 estados; Corredor Expresso Tiradentes/SP; cinco obras que aumentam a oferta de água para consumo humano e produção agrícola; e 7.945 cisternas em 54 municípios.

Em São Paulo, avalanche de propaganda
Enquanto o Governo Lula está presente em todo o estado de São Paulo, beneficiando milhares de cidades e famílias paulistas, seja com o PAC, programas sociais ou convênios, o Governo de São Paulo mostra, neste final de ano, que está mais preocupado com publicidade.
Somente de janeiro a outubro de 2009, segundo a execução orçamentária do Governo Serra, foram gastos R$ 254 milhões em publicidade, ultrapassando significativamente os recursos destinados a diversas áreas sociais como o policiamento escolar que recebeu apenas R$ 2,4 milhões e a expansão das Fatecs com R$ 29,7 milhões no mesmo período.
A despesa em propaganda ficou bastante perceptível no final deste ano, quando os horários nobres de TV e rádio e espaços de grandes mídias foram monopolizados pelo Governo Paulista. São propagandas das mais variadas formas e programas como metrô, Poupatempo, Melhor Caminho, Dose Certa, entre outros.
O Governo Serra, além do gasto exorbitante de dinheiro público com propaganda, ainda comete o erro de esconder os recursos federais, do Governo Lula, destinados a obras importantes para São Paulo, realizadas numa parceria União e Estado.
A obra do Rodoanel, um dos grandes eixos da propaganda de Serra, recebe R$ 1,2 bilhão do Governo Lula. Já o Corredor Expresso Tiradentes, concluído, recebeu R$ 250 milhões de recursos federais. A expansão da Linha 2 do Metrô de São Paulo, outro mote de propaganda de Serra, recebeu R$ 270 milhões do Orçamento da União, além do financiamento do BNDES da ordem de R$ 1,6 bilhões. A reurbanização de favelas, dentre elas Paraisópolis e Heliópolis, também está inserida no PAC e recebe o aporte financeiro da União.
O Governo Serra além de afrontar a inteligência dos cidadãos, e mostrar desespero, com o exagero de publicidade neste final de ano, ainda omite as parcerias com o Governo Lula, desinformando a população paulista.

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