sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lula é eleito o líder mais influente do mundo pela revista Time

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito nesta quinta-feira (29) pela edição norte-americana da revista "Time” como o líder mais influente do mundo. Segundo empresas especializadas em comunicação, a Time é hoje a revista semanal de maior circulação do planeta.
Lula encabeça o ranking de 25 nomes e é seguido por J.T Wang, presidente da empresa de computadores pessoais Acer, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o presidente americano Barack Obama e Ron Bloom, assessor sênior do secretário do Tesouro dos Estados Unidos.
No perfil escrito pelo cineasta Michael Moore, o programa Fome Zero é citado como destaque no governo do PT como uma das conquistas para levar o Brasil ao “primeiro mundo”. A história de vida de Lula também é ressaltada por Moore, que chama o presidente brasileiro de “verdadeiro filho da classe trabalhadora da América Latina”.
A revista lembra quando Lula, aos 25 anos, perdeu sua primeira esposa, Maria, grávida de oito meses, pelo fato dos dois não terem acesso a um plano de saúde decente. Ironizando, Moore dá um recado aos bilionários do mundo: “deixem os povos terem bons cuidados de saúde e eles causarão muito menos problemas para vocês”.
A lista da "Times" é dividida em quatro categorias: líderes, heróis, artistas e pensadores. Lula lidera o ranking dos 25 líderes mais influentes do mundo.

Veja abaixo a lista dos 25 líderes mais influentes de 2010, segundo a "Time":

1. Luiz Inácio Lula da Silva
2. J.T. Wang
3. Mike Mullen
4. Barack Obama
5. Ron Bloom
6. Yukio Hatoyama
7. Dominique Strauss-Kahn
8. Nancy Pelosi
9. Sarah Palin
10. Salam Fayyad
11. Jon Kyl
12. Glenn Beck
13. Annise Parker
14. Tidjane Thiam
15. Jenny Beth Martin
16. Christine Lagarde
17. Tayyip Erdogan
18. Stanley McChrystal
19. Manmohan Singh
20. Bo Xilai
21. Mark Carney
22. Carol Keehan
23. Khalifa bin Zayed al-Nahyan
24. Robin Li
25. Scott Brown

Leia abaixo a tradução do perfil escrito por Michael Moore sobre Lula:
Quando os brasileiros elegeram pela primeira vez Luiz Inácio Lula da Silva Presidente, em 2002, os barões larápios do país checaram nervosamente os indicadores de combustível dos seus jatinhos. Eles tinham transformado o Brasil num dos lugares mais desiguais da Terra, e parecia que havia chegado a hora da retaliação. Lula, 64 anos, era um filho genuíno da classe operária da América Latina- de fato, um membro fundador do Partido dos Trabalhadores-, que já tinha sido preso por liderar uma greve.
Ao tempo em que Lula finalmente conquistou a Presidência, depois de três tentativas fracassadas, ele já era uma figura conhecida na vida nacional brasileira. Mas o que o havia levado à vida política? Teria sido o seu conhecimento pessoal do quão duro muitos brasileiros precisam trabalhar só para conseguir sobreviver? Ter sido forçado a abandonar a escola na quinta série para ajudar no sustento da família? Ter trabalhado na infância como engraxate? Ter perdido parte de um dedo num acidente de trabalho?
Não, foi quando, na idade de 25 anos, ele viu sua mulher, Maria, morrer aos oito meses de gravidez, junto com seu bebê, porque eles não podiam pagar um tratamento médico decente.
Há aí uma lição para bilionários do mundo: permitam que as pessoas tenham acesso a um bom tratamento de saúde e elas não causarão muitos problemas no futuro.
E aqui vai uma lição para o resto de nós: a grande ironia da presidência de Lula- ele foi eleito para um segundo mandato em 2006 e ainda vai completá-lo este ano-é que, ao mesmo tempo em que ele conduz o Brasil rumo ao Primeiro Mundo com programas como o Fome Zero, destinado a eliminar a inanição, e projetos para melhorar a educação dos membros da classe trabalhadora do Brasil, os EUA parecem mais, a cada dia que passa, com o antigo Terceiro Mundo.
O que Lula quer para o Brasil é aquilo que costumávamos chamar de “O Sonho Americano”. Em contraste, nós, nos EUA, onde o 1% mais rico da população tem agora mais riqueza financeira que os 95% mais pobres, estamos vivendo numa sociedade que está rapidamente se tornando parecida com o Brasil.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Manifestação em favor da independência do Legislativo Botucatuense - 24/04/10


QUEREM CALAR A SUA VOZ !!!

O Vereador Lelo Pagani e mais três vereadores tentaram pedir esclarecimentos sobre a confirmação ou não dos fatos apresentados através de denúncia.
Foram surpreendidos quando, ao invés dos esclarecimentos o Vereador Lelo Pagani recebeu uma representação pedindo a cassação de seu mandato.

AVERIGUAR DENÚNCIAS É UMA OBRIGAÇÃO E DEVER DO VEREADOR.

Essa ação é uma interferência tentando intimidar o Poder Legislativo de Botucatu, que deve ser, sempre, independente do Poder Executivo. A representação tem caráter meramente político, pois atingiu direto apenas um dos quatro vereadores que assinaram o pedido de esclarecimentos e aconteceu logo depois do lançamento da pré-candidatura do Vereador Lelo Pagani a Deputado Estadual.

A intimidação ao Poder Legislativo fere as estruturas da Democracia e da Defesa da Cidadania.

Pela TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS DA PREFEITURA.

CONTRA A COLOCAÇÃO DE MORDAÇA na boca dos Vereadores da Câmara Municipal.

CASSAR O VEREADOR LELO PAGANI É CALAR A BOCA DO POVO !

Brizola Neto denuncia PSDB

Min. da Seg. Pública defendido pelo "Imaculado" Serra

Por Washington Romeu

O pré-candidato à presidência José Serra, defende criação de Ministério da Segurança Pública mas se omitiu até o dia 02 de abril quando foi o governador da maior capital do Brasil. Os paulistanos sofrem com a falta de segurança publica e o ex-governador fala como se nunca tivesse administrado nenhuma cidade em um programa que noticia todos os dias a violência como se os telespectadores não tivessem conhecimento sobre São Paulo.
Enquanto governador, José Serra ofereceu um dos menores salários aos Policias Militares, sendo que Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Norte pagam mais que São Paulo. A diferença entre o salário de um soldado da PM de Brasília e São Paulo é de 130%, os índices de roubos aumentaram 18% comparada a 2008, latrocínios um aumento de 14%, o seqüestro que atinge principalmente boa parte do eleitorado do Serra teve aumento de 41,6%, vítimas de extorsões cresceu 42%.
José Serra assume uma postura imaculada e esquece que no período de setembro a novembro de 2008, os policiais civis permaneceram em greve reivindicando reajuste salarial. A paralisação foi encerrada após o governo conceder 13% de aumento em duas parcelas de 6,5%, uma em 2008 e outra em 2009. Na ocasião, ficou acordado entre o governo e a “Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo” que, em 2009, o governo enviaria projeto de lei à Assembléia, incorporando o Adicional de Local de Exercício aos salários, em parcela única e pelo valor maior, extensiva aos inativos e pensionistas. Porém, esse acordo não foi cumprido pelo governo.
O Projeto de Lei Complementar 13/2010, que trata da extensão do ALE (Adicional de Local de Exercício) aos proventos e pensões para a Polícia Militar e Polícia Civil, o que para a Bancada do PT, o PLC não atende integralmente ao pleito dos policiais civis e militares e está muito distante daquilo que ficou acordado com o governo em novembro de 2008 como condições para o encerramento da greve da Polícia Civil.
A cidade esta entregue a violência e a omissão também faz parte da administração do seu sucessor o governador Goldman (PSDB) que foi denunciado pelo procurador de São Paulo, Antonio Mafezolli por se omitir na investigação sobre a matança de jovens na Baixada Santista. Desde o início da semana passada, 23 pessoas, a maioria delas jovens e sem antecedentes criminais, foram assassinadas em cidades do litoral paulista e outras 12 foram feridas a bala. Segundo o procurador, a mortandade no litoral faz lembrar episódios ocorridos em maio de 2006, quando nove pessoas foram mortas em represália da polícia a ataques da facção criminosa, Primeiro Comando da Capital (PCC).
O PSDB não tem nenhum projeto para o Brasil e o José Serra vai a programas de televisão falando o que “acha” o que seria bom para o país, sendo que quando foi Ministro do Desenvolvimento do ex-presidente Fernando Henrique do mesmo partido, não colocou como proposta um Ministério de Segurança Pública.
Os brasileiros não precisam de “achometros” para o Brasil e sim um projeto que foi implantado quando Lula assumiu a presidência e agora terá sua continuidade com a Dilma ganhando a presidência.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Matéria Jornal Diário da Serra - 25/04/2010

Fonte: Jornal Diário da Serra

Serra mostrou arrogância e desprezo pelo povo paulista ao dizer "Responder ao Mercadante é um atraso de vida"

Em entrevista ao programa "Brasil Urgente" do jornalista Datena, uma resposta deve ter deixado de cabelo em pé seus próprios marqueteiros.
Serra demonstrou arrogância ao dizer "Responder ao Mercadante é um atraso de vida. Eu não sou candidato a governador, e ele é. Ele vai ficar falando, falando".
Serra acabou de sair do cargo de governador de São Paulo, e críticas à sua gestão são do interesse do povo paulista. Ele deveria defender sua gestão, em vez de desqualificar as críticas do adversário.
As críticas de Mercadante eram quanto aos alagões e outros temas como pedágios abusivos e fracassos nas segurança pública. São assuntos de interesse público.
A resposta de Serra mostrou desprezo pelo povo paulista, ao deixar questões de interesse público sem resposta.
Para piorar, por ser candidato à presidente, tratou com arrogância e desprezo o cargo de governador de São Paulo que acabou de ocupar, como se prestar contas à população sobre assuntos de competência do governo paulista fosse "atraso de vida".

PSB decide não lançar candidatura própria à Presidência e defende projeto nacional

A Comissão Executiva Nacional anunciou na tarde desta terça-feira (27), em Brasília, que o partido não terá candidato próprio à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro. A decisão foi tomada peça ampla maioria dos membros da direção nacional do partido.
Em nota lida pelo presidente nacional da legenda, Eduardo Campos (PE), a Executiva do PSB defende a continuidade do projeto político nacional colocado em prática pelo governo do presidente Lula.
"A Comissão Executiva Nacional avalia como correta e consequente a participação do PSB no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É dever das forças populares contribuírem para a continuidade desse projeto, a partir do qual o Brasil retomou o caminho do desenvolvimento soberano, com maior repartição de renda e menor exclusão social", diz um trecho da nota.
O PSB reafirma também a sua disposição para contribuir na vitória do projeto nacional e para derrotar a oposição liderada pelo PSDB.
"As eleições de outubro não estão definidas. A aliança da oposição representa um desafio real aos socialistas e outras forças populares. O PSB está pronto para ampliar sua presença nos governos estaduais e no Senado, e duplicar sua representação na Câmara dos Deputados, reafirmando-se como um partido capaz de liderar, ao lado de outros, o avanço das mudanças há tanto tempo exigido pelo povo brasileiro. Sob tal perspectiva, para o PSB a disputa das eleições em outubro, em todos os seus níveis, é um projeto estratégico, condicionado, obrigatoriamente, pelos balizamentos da conjuntura", afirma a Executiva no documento divulgado à imprensa.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Interesses privados no pré-sal

Alguns integrantes da oposição têm criticado dois projetos referentes ao marco regulatório do pré-sal que são estratégicos: a mudança do regime de exploração — de concessão para partilha — e a capitalização da Petrobras. Esses críticos alegam que a adoção do regime de concessão pelo governo anterior teria sido a causa do crescimento que a Petrobras tem experimentado nos últimos 12 anos. Isso é um equívoco.
O aumento de investimentos e a consequente aceleração da atividade no setor petrolífero não se devem ao modelo de concessão adotado em 1997. Pois a maior produção de óleo e gás que a Petrobras realiza desde o ano 2000 deve-se aos campos de petróleo que foram descobertos antes da vigência do modelo de concessão. Campos como Marlim (1985), Marlim Sul (1987) e outros tantos.
Graças ao desenvolvimento tecnológico realizado durante a década de 90 e à melhoria das condições econômicas mundiais, o que trouxe maior disponibilidade de recursos financeiros, a Petrobras pôde desenvolver os campos de petróleo até então descobertos.
A venda de ações da Petrobras realizada em 2000, não apenas no mercado de Nova York, mas também no Brasil, não foi uma “capitalização da empresa”, como alegam alguns, porque não se tratou de uma emissão de novas ações pela companhia, nem da venda de ações em tesouraria. Tratouse, sim, da venda de parte das ações anteriormente emitidas pela empresa, então de propriedade do governo brasileiro. Assim, os recursos resultantes dessa venda ficaram com o governo, não com a Petrobras.
Se a intenção fosse apenas aumentar a participação governamental no resultado da produção a partir do présal, o governo poderia ter somente elevado os valores da participação especial. Mas a finalidade é, além de aumentar a participação pública no resultado das atividades de pesquisa e lavra de petróleo e gás natural no présal, dotar a União de maior controle sobre essas atividades, além de ser proprietária de parte da produção. O controle deverá ser feito por uma nova empresa pública (a Petro-Sal) nos comitês operacionais que se formarão no âmbito de cada contrato de partilha a ser assinado.
Quanto à cessão onerosa, a União não está vendendo reservas à Petrobras, até porque isso é proibido pela Constituição Federal. A União está cedendo onerosamente, à Petrobras, os direitos de explorar e produzir petróleo, gás natural e hidrocarbonetos fluidos, dos quais possui o monopólio. A capitalização da empresa será feita por meio da utilização, pelo governo, de dinheiro ou de títulos da dívida pública para integralizar sua parte na operação. Com parte dos recursos obtidos de todos os acionistas (União e minoritários), na capitalização, a Petrobras pagará pela cessão onerosa.
O que está em discussão, portanto, é o paradigma sobre o qual os brasileiros tratarão a tão estratégica questão do petróleo, sobretudo depois das descobertas na camada pré-sal. Os projetos enviados pelo governo ao Congresso demonstram a prioridade que está sendo dada à soberania brasileira na exploração dessa riqueza.
Durante a elaboração dessas propostas, todos os cuidados foram tomados para garantir que os frutos da exploração do petróleo contido no pré-sal retornem para a sociedade em forma de educação, saúde, ciência e tecnologia e ações voltadas ao desenvolvimento sustentável. Aqueles que questionam tais conquistas deveriam, sim, ser questionados sobre suas reais intenções. Não nos esqueçamos que está em questão uma atividade que gera enorme interesse de grandes grupos econômicos privados.

* Cândido Vaccarezza, deputado federal PT/SP é líder do Governo na Câmara dos Deputados
Artigo publicado originalmente em O Globo – 22 de abril de 2010

Governo Lula devolveu a esperança ao povo brasileiro, diz Dilma no Rio

O governo Lula devolveu a “esperança ao povo brasileiro” disse a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, neste domingo (25) durante encontro estadual do partido no Rio de Janeiro. Durante o evento, foi apresentada também a pré-candidatura do prefeito petista de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, ao Senado.
“O que ele [o governo Lula] deu foi essa imensa esperança que tenho orgulho de representar. Tinham relegado esse povo para uma situação de desesperança”, discursou Dilma para mais de 5 mil pessoas na quadra da Portela. Ela foi recebida com uma parodia da música "Deixa a vida me levar", de Zeca Pagodinho. O auditório cantava "deixa Dilma me levar, dilma leva eu".
Ela salientou a geração recorde de emprego no país durante a gestão petista, quando foram criados mais de 12 milhões de postos formais de trabalho. “Vamos ter um governo que mais gerou empregos no país. Vamos acabar com a era do bico, a época que as pessoas precisavam fazer um bico para alimentar a família. Já geramos 12 milhões de empregos e vamos gerar mais”, salientou.
Dilma voltou dizer que nessa próxima década o Brasil tem condições de dar fim à miséria e que, agora, há condições econômicas e sociais para os brasileiros subirem na vida. “Nós achamos que é possível que nessa década que começa em 2011 que o Brasil elimine a pobreza. Os primeiros passos o presidente Lula deu quando tirou milhões de brasileiros da miséria e outros foram para classe media. Subir na vida era uma coisa que estava proibida na sociedade brasileira”, discursou.
A pré-candidata reforçou novamente a importância das empresas estatais na época da crise. ”Mostramos que empresas estatais valorizadas são capazes de ajudar no desenvolvimento do país. Tem uma história ótima do Banco do Brasil. Quando veio a crise só o Banco do Brasil investiu. Quando investiu na crise foi o que mais lucrou. Estamos mostrando que a empresas estatais são armas poderosas em tempos de crise”, disse.

Edinho: Vamos polarizar para mostrar que São Paulo está fora de sintonia com o Brasil

O presidente do PT-SP, Edinho Silva, abriu o 17o Encontro Estadual do PT-SP apontando a construção para que o partido tenha uma vitória paulista tanto no âmbito federal, quanto estadual. Ele ressaltou a responsabilidade dos delegados em torno da construção da tática eleitoral e do programa de governo, que se dará até o fim da tarde deste sábado.
“A mudança que faremos neste estado, estamos construindo desde as Caravanas do ano passado”, disse Edinho, referindo-se à série de visitas da Executiva do partido às macrorregiões para debater um programa de governo para São Paulo. “Não é possível que o estado mais rico do Brasil tenha os piores indicadores de educação”, lamentou o petista, citando vários indicadores negativos e a ausência de um projeto regional nos governos tucanos.
“Vamos construir uma ampla aliança para levar o senador Mercadante ao segundo turno”, afirmou Edinho. Para ele, na polarização do segundo turno, “sabemos que podemos mostrar que o governo Serra significa para São Paulo, e mostrar que o estado está fora de sintonia com o Brasil do governo Lula, que cresce e se desenvolve”.
Edinho acredita que São Paulo, devido a sua importância eleitoral, vai pilotar a eleição da ministra Dilma ao governo federal. “Eles acham que vão conseguir em São Paulo os votos para eleger Serra, por isso, devemos mostrar a construção de um amplo palanque no estado para nossos candidatos”.

Lula: "Serei militante desta campanha que já começa vitoriosa"

Por motivos pessoais, o presidente Lula não pode comparecer ao 17o Encontro do PT-SP, mas enviou uma carta aos delegados. Na carta lida durante o encontro, o presidente Lula prometeu empenho para eleger Mercadante e Marta. "Serei militante desta campanha que já começa vitoriosa", escreveu.
"Nós sabemos que os avanços de um Brasil mais justo com igualdade de oportunidades só será possível se São Paulo, o Estado mais rico do País, estiver em sintonia com o projeto que estamos construindo para o Brasil", declarou o presidente na carta.
O presidente afirmou que gostaria de "pessoalmente, mostrar compromisso com a eleição do Mercadante ao governo e com a candidatura da companheira Marta ao Senado" e falou de seu "compromisso" com as candidaturas do PT por São Paulo, inclusive a de Marta Suplicy ao Senado.
Lula situou a eleição de Mercadante e da ex-ministra Dilma Rousseff à continuidade de seu projeto. Destacou a biografia do senador e a atuação no PT. "No PT, o companheiro sempre assumiu tarefas que demonstraram e demonstram o seu compromisso, principalmente com o povo mais pobre. Mercadante está capacitado para governar o Estado de São Paulo, para junto com Dilma aprofundar as mudanças que implementamos no Brasil", afirmou.

Leia a íntegra da carta enviada por Lula:
Ao companheiro Aloizio Mercadante

Esse momento histórico do PT, do Brasil e do estado de São Paulo, me faz recordar dos momentos em que juntos iniciamos o processo de transformação no Brasil. Essa história começa, Mercadante, desde os tempos do movimento sindical, na Anampos, no apoio aos movimentos sociais, na construção da CUT, na fundação do PT, no processo de redemocratização do Brasil. Em todos estes momentos estivemos juntos. Sou testemunha da tua dedicação e do teu compromisso, como quando abdicou do mandato de deputado federal para assumir a candidatura de vice-presidente. Naquele momento tão difícil da disputa eleitoral. No Senado, como líder do governo, nos deu a segurança da defesa do nosso projeto.
No PT, o companheiro Mercadante sempre assumiu tarefas que demonstraram e demonstram o seu compromisso principalmente com o povo mais sofrido da sociedade. Mercadante está capacitado para governar o estado de São Paulo, para junto da companheira Dilma, aprofundar as mudanças que implementamos no Brasil.
Gostaria muito de estar presente ao 17º Encontro Estadual do PT, de estar junto com vocês, meus companheiros e companheiras, gostaria de pessoalmente demonstrar o meu compromisso com a eleição do Mercadante ao governo e com a candidatura da companheira Marta ao Senado, essa mulher que tanto fez pela cidade de São Paulo.
Infelizmente, não poderei estar presentes, mas desde já reafirmo o meu compromisso com Mercadante, Marta e o PT de São Paulo. Serei militante desta campanha que já começa vitoriosa.
Nós sabemos que o avanço de um Brasil mais justo, com igualdade de oportunidades, só será possível se São Paulo, o estado mais rico do Brasil, estiver em sintonia com o projeto que estamos construindo no país.

Um grande abraço.
Lula.

Mercadante: São Paulo tem que liderar o crescimento do país

Após ser ovacionado como o pré-candidato oficial do PT ao governo de São Paulo, Mercadante inicia seu discurso, citando a “maior aliança política” que o PT já teve no Estado de São Paulo. Em sua opinião, esta é a melhor chance do PT chegar ao governo estadual. "O melhor caminho para nós nunca foi o mais fácil", afirmou o pré-candidato.
“Nós aprendemos desde jovens que São Paulo é a locomotiva do Brasil. Não só econômica, mas em todos os setores da sociedade.”
O senador-candidato diz que São Paulo tem uma “cultura de muitos povos”. “Isso traz pra mim um misto de orgulho com responsabilidade. Orgulho porque ajudei a construir as riquezas desse Estado. E responsabilidade porque sei que São Paulo tem que liderar o processo de crescimento do País.”
O senador e pré-candidato fez o discurso ainda mais direto contra Serra. Afirmou que professores não podem ser tratados com “borrachada e cassetete” e que o governo Lula enfrentou greves sem se utilizar desses expedientes. “Nós fizemos a democracia para que cada um se manifeste como quiser”, disse Mercadante. “Não prometo cumprir todas as reivindicações, mas prometo tratar os professores com a dignidade que eles merecem!”
“O povo de São Paulo não pode lembrar apenas da polícia quando disca 190”, diz mencionando propostas para a segurança pública. Propõe uma reforma no sistema carcerário, com a divisão dos presos por periculosidade.
Sobre a política habitacional, Mercadante lembra que o governo já está construindo unidades do programa Minha Casa, Minha Vida no Estado. Mas questiona: “Imagina se o governo do Estado ajudasse com o financiamento de terrenos?”
Mercadante também exaltou Dilma, a quem chama de “presidenta”, e sua participação na luta contra a ditadura. “Você representa uma parte da juventude que arriscou a vida para garantir a liberdade nesse país.” “Você será a primeira mulher presidente do Brasil, com essa militância na rua.”
“E não vim aqui para criticar o passado. Eu venho pra falar do futuro”, diz Mercadante. Mas lamentou aqueles que apostaram na crise. “Estamos crescendo a 7% e criando empregos no primeiro semestre”, diz. “Podem criticar, mas jamais irão ver o presidente Lula patrocinando um conflito em detrimento da negociação diplomática.”
Ele concluiu em tom emotivo: “Eu vim de muito longe para chegar aqui. Fiquei viúvo quando criamos o PT. A única coisa que eu sinto é ter perdido os momentos com a minha família, não fui em festas dos meu filhos, mas tudo isso eu fiz por esse Brasil que estamos construindo!”, disse com a voz embargada.

Marta: São Paulo será o trem-bala da economia nacional

“Nós sabemos, Aloizio e Dilma, que a luta é aqui em São Paulo. A decisão vai ser aqui.” Foi nesses termos que a pré-candidata do PT ao Senado, Marta Suplicy, anunciou o caráter da eleição deste ano. Além de ser a principal economia do país, o estado tem mais de 21% dos eleitores, e tem sido governado a mais de duas décadas por tucanos.
“Mercadante vai transformar a São Paulo não na locomotiva, mas no trem-bala do País!”, afirmou Marta, citando o lema da cidade que vigorou durante décadas. Nos últimos anos, São Paulo tem perdido para o crescimento econômico de outros estados.
Marta destaca o preconceito sofrido pelas mulheres na política e critica o discurso de que Dilma não tem experiência política. “Diziam que Lula só tinha experiência política, mas nenhuma administrativa. Agora vão dizer que a Dilma é administradora, mas não tem experiência política. Eu conheço esse discurso.” Marta defendeu a candidatura de Dilma e a passagem da ex-ministra pela Casa Civil. “Não é fácil ser ministra da Casa Civil.”
fonte: Diretório Estadual

Dilma: "São Paulo merece nosso jeito de governar"

No evento de lançamento da pré-candidatura ao governo de São Paulo do senador Aloizio Mercadante e ao Senado da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou neste sábado (24) que os paulistas “merecem mais” do que quase três décadas de domínio do mesmo grupo político no Palácio dos Bandeirantes.
Dilma foi ovacionada como a “escolhida por Mercadante para defender sua candidatura”. “São Paulo merece esse novo jeito de governar”, disse a petista, ao citar as conquistas do governo federal. “Esse é um momento excepcional da campanha”, diz.
Dilma diz ser amiga de Mercadante e Marta, e começa com a defesa da candidatura de Mercadante. “Foi o senador dos 10 milhões de votos em São Paulo. E por que tudo isso? Porque ele defende São Paulo e representa um País que levantou a cabeça.”
A pré-candidata disse também que Mercadante é o nome ideal para “preparar São Paulo para o futuro”. “O que é que esse governo [tucano] fez pelo futuro?”, questionou. A ex-ministra reafirmou em suas principais bandeiras para as eleições de outubro, como a estabilidade da economia e a distribuição de renda.
A ex-ministra também criticou o ex-governador e seu adversário na corrida presidencial, José Serra (PSDB), por não negociar com professores grevistas. Dilma disse ainda, sob aplausos de delegados do encontro estadual petista, que “educação de qualidade só acontece quando os professores são bem remunerados”, semanas depois de uma greve de professores da rede estadual.
“Nós sabemos qual é o rumo certo. Nós sabemos o que fazer. Nós sabemos fazer porque já fizemos”, afirmou Dilma.
Dilma voltou a lembrar a participação do governo federal nas obras de São Paulo. Cita o Rodoanel, a expansão do metrô e os investimentos em saneamento. “O governo federal fez um grande esforço aqui em São Paulo. Nós achamos que é possível fazer muito mais”, diz.

Multiplicar por sete
A pré-candidata do PT à Presidência entra na briga pelo ensino técnico, uma das bandeiras de seu adversário, José Serra. “Nós multiplicamos de 3 para 21 as escolas técnicas de São Paulo”, diz, mostrando a superioridade dos investimentos federais em escolas técnicas no estado.
Dilma defendeu também a candidatura de Marta Suplicy. Ela lembra o trabalho de Marta como deputada e prefeita de São Paulo. “Nos últimos anos, eu sou testemunha do trabalho que ela fez à frente do ministério do Turismo, que gera tantos empregos e ajuda na preservação do meio ambiente”, acrescenta. Dilma cita também o trabalho de Marta à frente da prefeitura, com destaque aos “avanços na educação”, porque é a “sensibilidade” o lado fundamental das mulheres.
“Eu acho que poucas vezes São Paulo vai ver uma chapa tão qualificada quanto com a Marta e o Mercadante.” E solta a carga contra o “mesmo grupo tucano” que governa São Paulo “há três décadas”. “Esse governo não preparou São Paulo para o futuro.” “Melhorar é melhorar a vida de cada uma das pessoas. Não melhorar a vida e a renda de uns poucos.”
Fonte: Diretório Estadual

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Manifestação em Defesa da Democracia

O PT é um partido que tem história na defesa da democracia e não vai ficar parado diante da tentativa do governo tucano/comunista de calar o vereador Lelo Pagani (PT). É mais do que claro que o fato do vereador ser uma verdadeira pedra no sapato de um governo que comete repetidos equívocos administrativos e realiza gastos exorbitantes é o motivo principal desta ação vingativa orquestrada pelo secretário de Educação Narcizo Minetto e pelo prefeito João Cury, que visa à cassação de Lelo Pagani.
O PT não ficará parado e vai iniciar neste sábado, dia 24, a partir das 10h, na Rua Amando de Barros, uma manifestação contra essa ação vingativa. Todas as pessoas e entidades que são contra o pedido de cassação do Vereador Lelo Pagani estão sendo convidadas a participar do movimento.
Lelo Pagani foi eleito legitimamente pelo povo e não fez nada mais que sua obrigação: pedir esclarecimentos das contas públicas da Prefeitura, por isso reafirmamos o absurdo desse pedido de cassação. Comparece, convide amigos (as) ou parentes.

PT-SP transmite, ao vivo, lançamento de Mercadante e Marta

No dias 23 e 24, a TVPT de São Paulo transmite ao vivo as atividades do 17º Encontro Estadual. O evento marcará o lançamento das pré-candidaturas de Aloizio Mercadante (ao Governo Paulista) e Marta Suplicy (ao Senado).
No dia 23, sexta-feira, a TVPT transmite a partir das 19h00, direto da Quadra do Sindicato dos Bancários, a abertura do Encontro com a participação de lideranças políticas, de movimentos sociais e convidados e, no final, a apresentação musical do grupo Tarancón.
No dia 24, sábado, a transmissão ao vivo terá início às 11h00 com o Ato Político de Lançamento das pré-candidaturas, que terá a participação da ex-ministra Dilma e do presidente Lula.
Acesse o site www.pt-sp.org.br e acompanhe ao vivo o 17º Encontro Estadual do PT-SP.

Em tempo: Botucatu estará presente no encontro com o ex-prefeito Mário Ielo e o secretário do PT, José Everaldo.

Serra visita Rabo-de-Palha de José Agripino



José Agripino recebe José Serra (PSDB/SP) em Natal, onde encontra-se com prefeitos e lideranças demo-tucanas potiguares.
Será que deixará rabo de palha?
Em 1985 quando José Agripino Maia (DEMos/RN) era governador do Rio Grande do Norte pelo PFL (antigo nome do DEM), houve a primeira eleição direta para prefeitos das capitais após a ditadura.
Ele, como governador, convocou 120 prefeitos do interior (onde não haveria eleições naquele ano) para uma reunião, acertando o que constituiria o maior escândalo eleitoral da história do Rio Grande do Norte, muito antes do mensalão do DEM em Brasília.
José Agripino simplesmente instruiu os prefeitos a comprar títulos eleitorais, distribuir presentes, incentivar tumultos nos processos de votação e apuração e, ainda, usar veículos oficiais com placas frias para transportar eleitores do interior para a capital. O caso ficou conhecido como Escândalo Rabo-de-Palha, rótulo fornecido pelo próprio José Agripino, que ao final de uma reunião pediu:

- Não podemos deixar rabo-de-palha.

Alguém gravou e vazou. O vídeo mostra alguns dos "melhores" momentos.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pressão de internautas faz Globo tirar vídeo pró-Serra do ar

A TV Globo tirou do ar nesta segunda-feira (19) o jingle da comemoração dos 45 anos da emissora, veiculado desde a noite de domingo. A decisão foi tomada depois de uma onde de denúncias e protestos que tomaram conta da internet, através de blogs e de redes sociais.
Marco Aurélio Weissheimer - no blog RS Urgente - foi o primeiro a fazer a denúncia. O coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT) na internet, Marcelo Branco, denunciou no Twitter que o jingle embute, de forma disfarçada, propaganda pró-José Serra (PSDB).
De acordo com Branco, a mensagem estaria embutida no "45", o número do PSDB, e em frases do jingle como "todos queremos mais", uma referência ao slogan adotado por José Serra. Para o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), o lema de Serra "inspirou" o jingle da Globo.

O vídeo
Apenas oito dias depois de Serra lançar sua candidatura à Presidência com o lema “O Brasil pode mais”, o vídeo comemorativo da Globo não fazia por menos. Ecoava que “todos queremos mais. Educação, saúde e, claro, amor e paz. Brasil? Muito mais. É a sua escolha que nos satisfaz. É por você que a gente faz sempre mais”.
Ao fim do vídeo, a Globo exibia ao lado de sua logomarca um gigantesco número 45 — o mesmo do PSDB. Alguém viu propaganda subliminar nisso tudo? “Eu e toda a rede”, respondeu Marcelo Branco, responsável pela campanha de Dilma Rousseff na internet.

Em tempo: Em Botucatu e nas rodovias do estado de São Paulo, podemos ver propaganda subliminar, nos abrigos de ponto de ônibus, onde os tucanos pintam com as cores azul e amarelo, ou seja, a cor oficial do PSDB.

Comparação entre Lula e FHC é inevitável

De maneira pretensiosa, a oposição decidiu que vai fugir às comparações entre os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso, como se as eleições deste ano fossem realizadas em outro planeta. O debate é inevitável, com ou sem a participação da oposição e de seus porta-vozes na mídia.
Os demo-tucanos querem, na prática, esconder que fizeram parte do fracassado governo FHC (1995-2002), que quebrou o país três vezes, levou ao apagão de 2001 e rastejou perante o FMI.
Em 2002, no plano federal, o povo queria mudanças e eles prometiam continuidade; agora, a grande maioria da população quer manter o ritmo mudancista, com crescimento econômico, geração de empregos e inclusão social, e eles querem retroceder.
A tática é tentar desconstruir os êxitos alcançados a partir de 2003.
Certamente o PT e seus aliados não terão dificuldades para remover as densas camadas de mistificação montadas para embelezar o retumbante malogro dos governos de FHC.
Já em 2006, independentemente da histeria da maior parte da mídia, o povo separou o joio do trigo.
Insiste-se que o governo Lula seria simples continuação do de FHC, mas a maioria da população sabe que não é. Exemplo: em oito anos, FHC criou 780 mil empregos, registrados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) para celetistas, enquanto em sete anos e meio o governo Lula gerou 12 milhões.
Esse dado é estarrecedor e tanto mais grave quando se considera que há quem pense que não é necessariamente um símbolo do fracasso de FHC, porque entre suas prioridades não estava a geração de empregos.
Com Lula, o salário mínimo teve aumento real de 53%, desmentindo a cantilena neoliberal de que esse aumento quebraria a previdência e os pequenos municípios.
A dívida externa foi eliminada, e a interna, reduzida em mais de 20 pontos percentuais. A dívida com o FMI foi quitada e o país se tornou credor da instituição, além de construir uma reserva cambial de US$ 240 bilhões.
O Brasil de Lula, com políticas heterodoxas, firmeza e em defesa do interesse nacional, conseguiu superar os graves reflexos da crise mundial iniciada em 2008, a qual teria levado o país à UTI se ocorrida no ortodoxo governo de Fernando Henrique.
Este, diante das crises periféricas que enfrentava, recorria ao FMI para pedir um empréstimo, aumentava impostos e as taxas de juros e arrochava os salários. Em 2008, Lula apostou no consumo e, em vez de aumentar os impostos, aplicou uma desoneração gigantesca. Foi dessa maneira que o Brasil superou a crise.
O povo percebe em seu dia a dia as alterações que vão se processando e que se expressam nas taxas mais baixas de inflação da história, no sucesso dos programas sociais e na maior oferta de oportunidades em muitos aspectos da vida.
Com políticas públicas e desatrelados do elitismo, fortalecemos a economia interna, com a inclusão de 30 milhões de pessoas à classe média.
A vitória frente a FHC não se deu apenas nos números da economia, nos indicadores sociais e na política externa. O avanço na consolidação dos espaços da democracia é igualmente importante: o conjunto de conferências realizadas (saúde, idosos, comunicação etc.) revela a participação popular na construção de políticas públicas.
Até o PAC foi também elaborado a partir de contribuições de lideranças populares e empresariais, inovando na forma de governar e consolidando instrumentos de democracia direta.
A oposição busca desqualificar e negar a realidade, guiando-se, sem respeitabilidade democrática, pela memória de Carlos Lacerda. Qual é o presente de uma oposição que hoje usa discurso moralista hipócrita, fingindo ignorar inúmeros comprometimentos com diferentes e repetidos casos de corrupção, onde a crise de Brasília é apenas a mais visível?
Não há como José Serra escapar de ser o anti-Lula: a eleição será plebiscitária e marcada pela confrontação entre os dois polos. As comparações podem ir além de Lula e FHC, envolvendo também os governos estaduais e municipais e temas como ética, gestão, soberania nacional etc.
A comparação é tão importante e necessária que o candidato tucano usa discurso defensivo e matreiro do pós-Lula. Quer pegar carona na popularidade de Lula, a quem não consegue atacar, e revela que não houve nem haverá pós-FHC.
Essa é a síntese de um confronto de projeto que nos é amplamente favorável. A história nos diz que não há futuro sem presente e passado. Mas os tucanos tentam desesperadamente esconder o seu.

Fernando Ferro é engenheiro eletricista, é deputado federal pelo PT-PE, líder do partido na Câmara dos Deputados e vice-presidente da Comissão de Energia e Minas do Parlamento Latino-Americano (Parlatino).
Texto publicado na coluna Tendências/Debates do jornal Folha de S. Paulo, edição de 20/04/2010.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Secretário de Educação de Botucatu atropela democracia e impede pedido de esclarecimento

Vereador, Lelo Pagani (PT), esta no meio de um processo de cassação de seu mandato por pedir esclarecimento ao Secretário de Educação, Narcizo Minetto, sobre contas públicas

16/04/2010
Vereadores da Câmara Municipal de Botucatu, interior de São Paulo, receberam uma suposta carta anônima de servidores públicos municipais em que relatam informações sigilosas sobre contas irregulares na Secretaria da Municipal de Educação, detalhes da contabilidade do órgão. A mesma, não foi assinada e tal atitude foi justifica por medo a represália devido ao conteúdo publicado.
Por estranhar o fato de conter informações sigilosas que somente funcionários poderiam ter acesso o vereador, Lelo Pagani (PT) e mais 3 vereadores (Um do PT, outro do PSB e outro do PV), enviaram requerimento ao Secretário de Educação, Narcizo Minetto, que foi rejeitado no plenário da Câmara pela base governista.
Mesmo o requerimento sendo assinado por 4 vereadores o Secretário avaliou a atitude do vereador Lelo Pagani (PT) como indecorosa e o acusou de falta de ética pedindo sua cassação que foi acolhida pela Câmara, atitude essa nitidamente de perseguição política, pois o vereador também é pré-candidato a deputado Estadual pelo PT.
Na avaliação de Lelo Pagani, a democracia recebeu uma “facada” com a interferência direta do executivo que está incomodado, fazendo assim o papel de fiscalizador das atividades da Câmara Municipal, não deixando um simples pedido de esclarecimento sobre questões técnicas da Secretaria de Educação serem colocadas de forma transparente.
"Ao invés do Legislativo de Botucatu receber as respotas das dúvidas do Vereador Lelo Pagani (PT) recebeu uma representação com pedido de Cassação de meu mandato: O que está ocorrendo é uma inversão de papel – o executivo fiscalizando o legislativo”, disse Pagani.
No dia 26 de abril, Lelo Pagani fará sua defesa ao Plenário.

Fonte: Diretório Estadual PT - http://www.pt-sp.org.br/noticias.php?id=1460

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Lelo Pagani e Professor Nenê cobram Pronto Socorro da Vila Assunção

Requerimento [nº 366/2010] de autoria dos vereadores Lelo Pagani [PT] e Professor Nenê [PSB] solicita ao Executivo Municipal informações sobre prazo para a inauguração do Pronto Socorro Municipal da Vila Assunção.
Segundo os parlamentares, os botucatuenses sempre desejaram ter seu próprio PS, o que facilitaria o atendimento de emergência e melhoraria a qualidade de vida da população.
Conforme os vereadores, por iniciativa da última administração municipal o Pronto Socorro Municipal foi finalmente começado, mas infelizmente, até o presente momento, não foi inaugurado.
Segundo Professor Nenê [PSB] e Lelo Pagani [PT], o questionamento sobre a demora para inauguração da obra da área da Saúde é feita pela própria população.
O Executivo tem 15 dias para responder ao requerimento dos vereadores Professor Nenê [PSB] e Lelo Pagani [PT].
Fonte: Assessoria de Imprensa/Câmara Municipal de Botucatu

Justiça social

A redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas é um avanço no processo de regulamentação trabalhista no Brasil. A mudança vai gerar novos empregos formais e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Estima-se que a proposta vá possibilitar a criação de 2,5 milhões de empregos. A redução da jornada também trará maior satisfação ao trabalhador, o que contribuirá para o aumento do índice de produtividade.
Com menor carga horária, os trabalhadores terão mais tempo para se qualificar e aumentar a produtividade e a qualidade do resultado final do produto ou serviço oferecido ao mercado pelas empresas. Além disso, a menor jornada dará aos trabalhadores mais tempo para se dedicar à família e ao lazer.
A redução de quatro horas semanais na jornada não provocará perda de competitividade por parte das empresas. Veja-se o exemplo de países como Bélgica, Inglaterra, Portugal e França, onde as jornadas semanais são inferiores a 40 horas. Aqui no Brasil, categorias como químicos e metalúrgicos, por exemplo, conseguiram reduzir as respectivas jornadas por acordo coletivo de trabalho. E a produtividade nessas áreas continua elevada.
A aprovação da redução imediata da jornada é o ideal. Porém, se não for possível, podemos acordar com centrais sindicais, trabalhadores e empresários uma data futura para a implementação da proposta. A redução poderá ser feita de forma gradativa e com a redução da carga tributária para os empregadores.
A redução da jornada de trabalho para padrões de países desenvolvidos, antes de prejudicar a economia e as empresas, vai possibilitar maior dinamismo para a indústria, o comércio e o setor de serviços. Menor jornada significa mais emprego e, em consequência, aumento no mercado interno de consumo e aquecimento da economia.
As perspectivas de crescimento econômico – a previsão é de que o PIB cresça 6% no próximo ano – nos garantem desenvolvimento econômico, melhoria na qualidade de vida das pessoas, geração de emprego e distribuição de renda. Reduzir a jornada semanal de trabalho é uma medida de justiça e de avanço social e trabalhista.
*Cândido Vaccarezza é deputado federal (PT/SP) e líder do partido na Câmara.

Marta, no É Notícia, analisa o que está em jogo hoje na política brasileira

Marta Suplicy participou do É Notícia, programa de entrevistas da RedeTV, conduzido pelo jornalista Kennedy Alencar. No programa, levado ao ar na madrugada desta segunda (12), Marta falou um pouco da vida pessoal, sua relação com o pai, a mãe, a vida escolar, gostos pessoais, como a preferência por caminhar e nadar. Também lembrou da trajetória na TV Mulher (programa exibido pela Rede Globo e depois na TV Manchete) e das razões que a motivaram entrar na política e as possibilidades da mulher numa carreira política, também do enfrentamento de preconceitos por ser mulher. Além disso, falou sobre as perspectivas de Dilma, pré-candidata ao PT à Presidência da República, e dela, Marta, pré-candidata ao Senado, pelo partido. Analisou aspectos e questões da disputa política que hoje é marcada pela polarização PT x PSDB.

Perguntada sobre a campanha eleitoral de 2008, pediu desculpas ao prefeito Gilberto Kassab por uma propaganda levada ao ar, no início do segundo turno, que ela não havia visto ou aprovado, previamente, mas que, na estratégia de marketing, ela avalia foi um erro. “Foi a coisa mais doída na minha vida e não tive nada a ver com isso. Isso é uma coisa que o João Santana sabe que é imperdoável o que foi feito... Cobrei muito... foi sério para a minha autoestima... Foi muito ruim, para mim... e aprendi uma coisa: você tem que acompanhar mais de perto os programas de televisão... e você não tem tempo...” “Vou pedir desculpas”, disse Marta, em seguida a essas considerações, e ela pediu: “Não foi legal, Kassab, acho muito feio o que foi feito, desculpa!”
Kennedy Alencar perguntou das vantagens e desvantagens das mulheres na política. Marta respondeu que as mulheres não são melhores nem piores, mas “diferentes” dos homens. Ponderou que as mulheres, contudo, estão de fato alijadas do poder, “9% de mulher no parlamento é ridículo”. “A mulher tem uma sensibilidade, uma capacidade de ‘costurar’, em casa, fazer trezentas coisas ao mesmo tempo... isso é o feminino... claro que tem exceções... mas isso é vantagem.”
Das desvantagens, para as mulheres, Marta apontou, talvez, a questão física. Fazer política é muito puxado, exige muito: acordar cedo, horários estendidos, muitos vôos... Ela assinalou que o Presidente Lula tem um pique muito grande: “Quanto eu vejo o Lula se mandando por esse Brasil do jeito que ele se manda, tendo esses horários que ele tem, fazendo esse número de vôos... eu acho muito puxado... agora, o Fernando Henrique não tinha essa mobilidade ou essa vontade de fazer tanta coisa...”
Marta falou das estratégias em discussão na campanha eleitoral que tem apontado para a polarização PT x PSDB, observando que cabem comparações, por exemplo, entre o modo de o Presidente Lula governar e o modo como o ex-governador José Serra governou até pouco tempo. Ela apontou que, em São Paulo, o programa Bolsa Família poderia ter bem mais famílias cadastradas e não tem porque na visão do PSDB o programa é visto como “esmola”.
Para Marta, Lula e o PT cresceram muito na política. Em pesquisa, Datafolha constatou-se que, no Estado de São Paulo, o PT é preferido por 24% e o PSDB por 9%. “Achei muito interessante porque eles (os tucanos) estão no poder há muito tempo”.
Sobre o Senado, Marta é indicada pelo PT como pré-candidata. Ela destacou que há questões importantes para se pensar nessa campanha. “Tenho uma visão de pensar o novo... Tem gente muito boa em outros estados” que estão para disputar, também, observou.
Marta destaca que a missão (no Senado) é brigar pelo seu Estado e pelo país. No país, a questão mais urgente é a do pré-sal. Em São Paulo, tem questões que considera fundamentais, por exemplo, a da ampliação do aeroporto de Viracopos, e do trem bala (Campinas, SP e Rio) -mais que transporte, assinala que é desenvolvimento econômico.

Teve isso e mais assuntos: assista a íntegra da entrevista, publicada em blocos na página da Rede TV




Do SigaMPost, com vídeos da Rede TV

Centrais Sindicais discutem com Dilma Rousseff emprego e qualificação



As seis centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CGTB, CTB e Nova Central) realizaram no sábado, 10 de abril, no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, um encontro para discutir emprego e qualificação. O presidente Lula participou do evento, juntamente com a pré-candidata a presidenta, Dilma Rousseff e o pré-candidato a governador de São Paulo, Aloísio Mercadante. Representantes das centrais sindicais lotaram o espaço.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Tucanos: flagrados, reação é acusar

Já escrevi aqui sobre a saia justa dos tucanos este ano com boa parte de seus candidatos majoritários às eleições de outubro. Nesse rol incluem-se a "hors concours" em envolvimento em denúncias de corrupção, a governadora gaúcha Yeda Crusius, candidata à reeleição; o novo governador de Santa Catarina, Leonel Pavan, investigado e processado pela Polícia Federal (PF) por favorecimento administrativo; e o governador que eles elegeram em 2006 na Paraíba, Cássio Cunha Lima, cassado pela justiça eleitoral por compra de votos e distribuição de cheques a eleitores.
Nessa galeria, óbvio, não seria justo esquecer o governador cassado de Brasília, José Roberto Arruda (ex-DEM), que ficou meses preso na PF apontado como chefe de um esquema de distribuição de propina a aliados. Único governador eleito pelo DEM em 2006, Arruda tinha em sua equipe secretários de Estado do PSDB e do PPS, governava em estreita parceria com os dois partidos e quase foi indicado vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB-DEM-PPS) que tinha nele o candidato preferido para o posto.
Pois bem, a lista de tucanos e aliados envolvidos em denúncias de irregularidades é engrossada agora pelo senador Marconi Perillo (PSDB-GO), 1º vice-presidente do Senado e candidato do PSDB a governador de Goiás este ano. Perillo está às voltas com uma investigação do Ministério Público Federal de Goiás e uma ação do Ministério da Justiça sobre suas movimentações bancárias. É suspeito de ter contas em bancos da Suíça, Estados Unidos e em paraísos fiscais do Caribe.

Passado nada recomendável
Como a oposição, quando acossada pelo passado nada recomendável de seus integrantes, reage às avessas, o surpreendente nessa história é que Perillo é o investigado, mas quem foi chamado a depor à Comissão de Constituição e Justiça do Senado é o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Querem investigar como ele soube de um dossiê sobre as contas que o senador tucano teria no exterior.
Carvalho já esclareceu que nunca viu tal dossiê e que soube das denúncias contra Perillo através do líder do PR na Câmara, Sandro Mabel (GO). Eis, meus caros, a velha tática da oposição. Frente à acusação, ao invés de prestar os devidos esclarecimentos, ela inverte o jogo e quer fingir que não é com ela. Mas o que o interessa mesmo é: que contas são essas? Elas existem? O que Marconi Perillo tem a dizer a respeito?
Com a palavra, o Ministério Público Federal e o senador tucano candidato a voltar ao governo de Goiás.
José Dirceu

Minha Casa, Minha Vida completa um ano com 408 mil moradias contratadas

O programa Minha Casa, Minha Vida completou um ano de lançamento na última terça-feira (13), com a contratação de 408.674 unidades habitacionais, no valor de R$ 21,5 bilhões.
A meta do programa é contratar 1 milhão de moradias para às famílias com renda mensal de até dez salários mínimos (R$ 5,1 mil).
Quando o programa foi lançado, não foi definido prazo para execução destes 1 milhão de moradias, porque não havia projetos prontos, e a própria indústria da construção civil não estava preparada para um volume destes. A contratação de 41% da meta em 1 ano atesta o êxito do programa.
O balanço do Minha Casa, Minha Vida foi divulgado hoje (15) pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes.
A Caixa Econômica Federal, operadora do programa, recebeu até agora 3.966 propostas de empreendimentos, o equivalente a 813.719 unidades habitacionais, ou 81% da meta.
Segundo Márcio Fortes, das moradias já contratadas, 133.146 foram só neste ano. “Isso demonstra que o programa deslanchou nos últimos tempos, contribuindo cada vez mais com os sucessivos recordes de construção de novas habitações no país, sendo que no caso do Minha Casa, Minha Vida a prioridade é o atendimento às famílias com renda de até três salários mínimos, hoje R$ 1.530".
Ele disse que nessa faixa de renda, onde se concentra a quase totalidade do déficit habitacional do país, estimado em 5,8 milhões de moradias, foram contratadas até agora 203.997 unidades, das quais 82% estão em obra; e na faixa de três a seis salários, hoje R$ 3.060, foram contratadas 167.368 moradias, 71% delas em construção. As demais 37.309 unidades contratadas estão com 65% das obras iniciadas.
A presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, salientou que a meta de contratações já está fechada nos estados do Acre, de Mato Grosso, de Goiás, do Pará e da Bahia, e está próxima de ser alcançada também, com mais de 90% de contratações, nos estados de Sergipe, de Rondônia, de São Paulo, de Santa Catarina, além do Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. (
Fonte: Agência Brasil

"Vocês são os caras", diz Lula a trabalhadores no ABC



Presidente Lula, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, fala a sindicalistas reunidos em evento para discutir emprego e qualificação profissional, no último sábado (10). Fala de fundamentos da economia, oferta de crédito e políticas como a do crédito consignado. "Se vocês soubessem do orgulho que eu tenho de ver o Dieese falar do número de empregos: nós vamos terminar o governo com aproximadamente 15 milhões de empregos formais criados neste país", afirmou o Presidente. "Ainda ontem, recebi o presidente da Ford e ele fala para quem quiser ouvir que não existe, no mundo, trabalhadores mais criativos e produtivos do que os trabalhadores brasileiros... Este país dizia, em 2002, que não tínhamos tecnologia para fazer plataforma, que não tínhamos tecnologia para fazer sonda. Hoje, 70% dos componentes das plataformas brasileiras são nacionais. E nós vamos, no dia 20 deste mês, a Recife, lançar ao mar o primeiro grande navio João Cândido, em homenagem ao marinheiro negro deste país... E foi graças à gente aumentar em 5 vezes o investimento em pesquisas que a gente encontrou o pré-sal em áreas que nós já tínhamos pesquisado petróleo - porque fomos mais fundo... Este país que, em 1970, tinha a segunda maior indústria naval do mundo - só perdia para o Japão - e, em 2002, só tinha apenas 1.300 trabalhadores já está com, outra vez, com 50 mil trabalhadores na indústria naval brasileira... Se não fosse o Banco do Brasil, se não fosse a Caixa Econômica Federal e o BNDES, nós teríamos sucumbido à crise econômica federal"... Assista vídeo e veja mais conquistas dos úlitmos oito anos no Brasil. Lula também responde ataque de José Serra, que em seu discurso de lançamento da pré-candidatura a Presidente, em Brasília, ainda no sábado (10) disse que "defende um Brasil unido e não dividido". A isso Lula respondeu: "Quero acabar com a desigualdade; quero um país ígual". Lula ainda disse: "Não basta copiar o Obama - referindo-se ao mote de campanha lançado por Serra, que insistiu que o Brasil "pode mais" - porque Obama já disse que eu 'sou o cara' e eu respondi ao Obama que 'eu não sou o cara, vocês é que são os caras'.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PARABÉNS BOTUCATU!!! 155 Anos

Dilma cresce e já empata com Serra também no segundo turno, aponta Sensus

Pesquisa do Instituto Sensus divulgada nesta terça-feira (13) indica empate técnico entre os pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) na sucessão presidencial de outubro. A sondagem, encomendada e divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado de São Paulo (Sintrapav), mostra Serra com 32,7 % das intenções de voto e Dilma, com 32,4 %. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 %.
O deputado Ciro Gomes (PSB) aparece com 10,1 % e a senadora Marina Silva (PV), com 8,1 %. No cenário sem Ciro Gomes, Serra fica com 36,8 %, Dilma com 34,0 % e Marina, com 10,6 %. Foram entrevistadas 2 mil pessoas entre 5 e 9 de abril em 136 municípios de 24 Estados.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra também mostra um empate técnico. O candidato tucano tem 41,7% dos votos válidos, enquanto a candidata petista atrai 39,7% dos eleitores consultados, dentro da margem de erro. Os votos brancos e nulos chegam a 10,1% e 8,5% das pessoas ouvidas não responderam.

Dilma lidera pesquisa espontânea
O Sensus também realizou a pesquisa espontânea, na qual não são apresentados os nomes dos candidatos ao entrevistado. Dilma, então, aparece em primeiro lugar, com 16%. O presidente Lula, que não será candidato nas próximas eleições, tem 15,3%. Serra aparece em terceiro com 13,6%. Marina tem 2,5% e Ciro, 1,6%.
O levantamento analisou ainda a rejeição dos candidatos e a capacidade de transferência de votos de Lula e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Marina Silva é a que tem maior taxa de rejeição: 30,7% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum dela. A taxa de rejeição de Serra é de 28,1%, a de Ciro, de 27,9% e a de Dilma, de 26,3%.
Já Lula é o que tem maior capacidade de transferir votos: 24,7% dos eleitores afirmaram que o candidato do Lula é o único no qual votaria, enquanto 36,9% dizem que poderiam votar nele. Já para Fernando Henrique, esses percentuais são, respectivamente, de 5,1% e 23,3%. Outros 19,3% disseram que não votariam no candidato de Lula, enquanto 49,9% não votariam no candidato de FHC.

Cresce avaliação positiva do governo
Ainda segundo o levantamento realizado pelo Instituto Sensus, a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de 72,8%. O governo Lula é ótimo para 27,2% e bom para 45,6% dos eleitores. Outros 20,2% consideram o governo regular, enquanto 2,6% o avaliam como ruim e 3,3% como péssimo. Não souberam ou não quiseram responder 1,2% dos eleitores. Na última pesquisa Sensus que avaliou o governo Lula, ele aparecia com aprovação de 71,4%.

Oposição sem projeto
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, disse que não é hora de subir no salto alto e que só comemora o resultado de eleição. “Eu não comemoro pesquisa. Eu acho que eles vão ficar empatados até o começo da campanha, no meio do ano”, afirmou.
Para Dutra, as críticas da oposição sobre o desempenho da ministra na pré-campanha se revelaram factóides. Na semana passada, durante viagem de Dilma a Minas Gerais , lideranças do PSDB, DEM e PPS disseram que ela “escorregou” ao sugerir uma parceria com o governador do Estado, Antonio Anastasia. “Só mostra como eles criam factóides. Eles estão sem discurso, sem projeto”, reagiu.
Para o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), a ministra Dilma vem crescendo de forma consistente nas pesquisas porque, dos candidatos colocados, "é a única que pode consolidar e aprofundar as conquistas sociais, políticas e econômicas do governo Lula".
O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), avaliou que o resultado da pesquisa confirma o crescente conhecimento pela população de quem é a ex-ministra Dilma Rousseff. "A nossa expectativa é do crescente reconhecimento de que ela é a continuidade do governo do presidente Lula. É a figura que, de fato, tem condições de dar prosseguimento à obra de desenvolvimento, crescimento, geração de renda e progresso para o nosso país", disse.
Com agências

MP investiga rombo em contratos na Saúde da gestão José Serra (PSDB)

O Ministério Público paulista investiga, desde outubro de 2008, os contratos da Secretaria Estadual de Saúde com a distribuidora de medicamentos Hospfar, que tem como um de seus sócios Marcelo Reis Perillo, primo do senador Marconi Perillo (PSDB-GO). Outro sócio da empresa, Moisés de Oliveira Neto, integra quadro societário da Linknet, acusada pela Polícia Federal de abastecer o mensalão do DEM, em Brasília.
Reportagem do JT publicada ontem mostra que a Hospfar recebeu, desde 2008, mais de R$ 63 milhões da gestão José Serra/Alberto Goldman (PSDB). “Os técnicos estão analisando cada um dos contratos para ver se há algo ilegal”, disse o promotor Celso Fróes Brocchetto.

Contas no exterior
Perillo, que disse pela assessoria que tem parentesco distante com o sócio da Hospfar, está sendo investigado pelo Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI) do Ministério da Justiça por movimentações bancárias suspeitas em paraísos fiscais.
O processo teve origem em relatório apócrifo, produzido originalmente em inglês, com tarja de ‘top secret’. Nele, há extratos das contas, registradas em nome da Aztec Group, offshore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas. Os documentos apontam Perillo como um dos dirigentes da empresa. Um dos papéis, com timbre do banco suíço UBS, diz que o Aztec Group tinha na instituição uma aplicação de 200 milhões de euros - o equivalente, à época, a R$ 667,5 milhões. aqui no Jornal Da Tarde

Em 2009, a Folha não esqueceu, mas agora, não publicou nada...Acusados de fraude na saúde "somem" de investigação

Folha de São Paulo
ANDRÉ CARAMANTE
ROGÉRIO PAGNAN
DA REPORTAGEM LOCAL

Quase um ano após terem sido apontadas pela Polícia Civil de São Paulo e pelo Ministério Público como suspeitas de encabeçar um esquema de fraude em licitações na saúde, não há nenhuma investigação policial ou processo em andamento atualmente contra duas empresas do setor hospitalar.
Durante meses, as investigações trataram as empresas Halex Istar Farmacêutica e Embramed Indústria de Produtos Hospitalares -além de seus donos- como “peças-chave” no esquema, mas quando a denúncia foi feita à Justiça elas não foram citadas no processo.
Nos documentos da chamada Operação Parasitas, o promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro informou à Justiça, em dezembro de 2008, que as duas empresas seriam investigadas à parte pelo delegado Luís Augusto Castilho Storni, em dois inquéritos policiais.
Certidões obtidas pela Folha na Justiça, no entanto, demonstram que isso não ocorreu -dois inquéritos foram abertos, mas em nenhum há os nomes das empresas.
Na denúncia feita à Justiça em dezembro de 2008, 13 pessoas e seis pequenas empresas viraram rés em processo. Nenhuma era a Halex ou a Embramed.
Elas foram citadas em duas notas de rodapé -com a informação de que seriam investigadas à parte.

Investigação
A Operação Parasitas, que durou de setembro de 2007 a novembro de 2008, investigou um esquema de corrupção que desviou cerca de R$ 100 milhões entre 2004 e 2008, segundo o governo estadual. A investigação foi feita pela Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e pela Casa Civil do governo paulista. Segundo a apuração, Halex Istar Farmacêutica e a Embramed Indústria de Produtos Hospitalares repassavam seus produtos para firmas menores, que participavam das licitações fraudadas. Em alguns casos, as duas cometiam, segundo as autoridades, as fraudes diretamente.

Concorrência
Com base na investigação da polícia, o juiz Vinicius de Toledo Piza Peluso, do Tribunal de Justiça de SP, escreveu, no fim de outubro de 2008, que a Halex manipulou uma concorrência no Hospital Pérola Byington. A empresa é acusada de vender soro com valor 308% mais alto do que a menor oferta -R$ 1,22 a unidade contra R$ 4,99, em agosto de 2007.
Escuta telefônica demonstra que um dos sócios da Halex, Zanone Alves de Carvalho, tinha informações privilegiadas sobre as concorrências. “Destas [empresas], a Embramed apresenta evidência de atuação preponderante [chave no esquema], sendo sua atuação em conjunto com a Halex Istar, Venkuri e Smiths Medical”, escreveu o delegado Storni em um de seus relatórios, com data de 7 de outubro do ano passado.
Em vez de citar a Halex e a Embramed nos dois novos inquéritos abertos para investigá-las -como o promotor Carneiro informou à Justiça que aconteceria-, o delegado apenas repetiu os nomes das pessoas e empresas que já constavam no inquérito policial que deu origem à operação.
A Halex pertence a Heno Jacomo Perillo, primo de Marconi Perillo (PSDB-GO), vice-presidente do Senado e governador de Goiás duas vezes. O nome do político aparece anotado à mão, ao lado do de Heno, na ficha de formação societária da empresa que integra a documentação da operação.
A Embramed Indústria e Comércio de Produtos Hospitalares tem entre seus sócios o médico infectologista Rudolf Uri Hutzler, do conselho deliberativo do Hospital Albert Einstein, e seus familiares.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Serra ataca Lula, acusando-o de dividir o país, mas se esquece que só 4% do povo desaprova Lula

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT/SP), considerou que José Serra (PSDB/SP) cometeu "desonestidade política" e "arrogância" ao atacar o presidente Lula, acusando-o de dividir o país.
"É uma desonestidade política acusar Lula de estar dividindo o País. O Brasil se unificou nacionalmente e mundialmente com Lula.", disse Vaccarezza.
"É muita arrogância alguém ter apenas três partidos, médios e pequenos, e falar em unidade", continuou o petista, referindo-se aos partidos que manifestaram apoio à candidatura Serra pelo PSDB - DEM e PPS. "Nós temos a maioria", disse Vaccarezza. Declararam apoio a Dilma, até agora, o PMDB, o PDT, o PR e o PCdoB. O PT e o PMDB são os dois maiores partidos do País.
Segundo o Instituto de pesquisas Datafolha, cujos donos são demo-tucanos e amigos de Serra, só 4% dos brasileiros desaprovam o governo Lula, dizendo que é ruim-péssimo. Lula conseguiu unir 96% do povo brasileiro em torno dos objetivos nacionais de seu governo.
No discurso de lançamento de sua candidatura, Serra afirmou que "será o presidente da união" e que "ninguém deve esperar que ele [Serra] estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres", insinuando que Lula faz isso em seu governo.

Preconceito de classe: a Folha e a "massa cheirosa" pró-Serra

Visivelmente eufórica durante o lançamento da candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência da República, no sábado (10), em Brasília, a colunista Eliane Cantanhêde, da Folha de S.Paulo, não conteve o preconceito de classe. Em videocast postado no site da Folha Online, a jornalista afirma que o evento revelou o PSDB como um partido de massa, mas "a massa cheirosa" do Brasil.
Sem perceber a irrelevância jornalística de seus comentários, Cantanhêde se mostrou vislumbrada até com os ônibus "novinhos em folha" que chegavam ao lançamento. A líder da ala tucana da Folha só omitiu que seu pré-candidato fez um governo desastroso para o transporte público em São Paulo. E desprezou que o povo que sua no dia a dia é a maioria do eleitorado -- e tem um olfato cada vez mais apurado contra o preconceito.


Fonte: Vermelho.org

domingo, 11 de abril de 2010

Esse é o Requerimento que os Vereadores do Cury/Caldas/Minetto REJEITARAM

R E Q U E R I M E N T O Nº. 169

SESSÃO ORDINÁRIA DE 8/3/2010

Excelentíssimo Senhor Presidente Da Câmara Municipal:

CONSIDERANDO que no dia 26/02/2010 cada um dos vereadores desta Câmara Legislativa recebeu uma cópia de uma carta fazendo supostas denúncias sobre o mau uso do dinheiro público na Prefeitura Municipal de Botucatu, assim,

REQUEREMOS, após cumpridas as formalidades regimentais, ouvido o Plenário, seja oficiado ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal, JOÃO CURY NETO, dentro do mais alto sentimento de respeito pelo dinheiro público, solicitando que, nos termos da Lei Orgânica do Município, preste esclarecimentos sobre a veracidade ou não dos seguintes fatos descritos na carta recebida pelos vereadores:

1. Foram utilizadas verbas de adiantamento da Secretaria Municipal de Educação de Botucatu em viagens de outras Secretarias Municipais como: Comunicação, Esporte, Turismo, além do Gabinete do Prefeito e Secretaria do Prefeito?

2. As contas de adiantamento da Secretaria Municipal de Educação foram utilizadas para pagamento de hospedagem em hotel, nas viagens citadas, para funcionários da Educação, Esporte e Comunicação?

3. Na antevéspera do Natal de 2009, a Secretaria Municipal de Educação comprou quilômetros de mangueiras para iluminação e decoração natalina da “Casa das Meninas”? Se sim, ocorreu a realização dos três orçamentos para esta compra? Caso positivo, pedimos o envio das cópias destes orçamentos;

4. Realmente aconteceu a recusa no recebimento das novas carteiras escolares que foram entregues em 2009 e 2010, carteiras estas nos tons verde-água e azul? Se sim, qual a justificativa? Se ainda sim, houve custo excedente nesta troca de mobiliário?

5. Quantas compras no valor de R$ 7.990,00 foram feitas pela Prefeitura Municipal de Botucatu nos anos de 2009 e 2010? Se tiver alguma compra neste valor, favor encaminhar lista com a data da compra, material ou serviço comprado, destino do material ou do serviço comprado e o respectivo fornecedor.

6. Em 2009 foi utilizada verba do FUNDEB para o pagamento de salários, 13º. Salário e vale-compras dos funcionários municipais? Se sim, pedimos que anexe na resposta deste requerimento relação com o montante das dotações orçamentárias de transferência, seus destinos e as justificativas.

REQUEREMOS, outrossim, que seja encaminhada a esta Casa de Leis cópia da prestação final de contas do FUNDEB, referente a 2009, bem como a cópia dos ofícios de solicitações de transferência de dotações acima citadas.

Plenário “Ver. Laurindo Ezidoro Jaqueta”, 8 de março de 2010.

Vereadores Autores:

LELO PAGANI - PT
CARLOS TRIGO - PT
ABELARDO - PV
PROF. NENÊ - PSB

sábado, 10 de abril de 2010

Convite Encontro com Elói Pietá

Companheiros,

No próximo domingo, dia 11 de Abril, as 9h30, receberemos nosso companheiro Elói Pietá, em Botucatu.

Elói é uma das grandes expressões do Partido dos Trabalhadores. Foi vereador duas vezes, prefeito em Guarulhos por dois mandatos e deputado estadual por três mandatos. É vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e presidente da Comissão de Inclusão Social e Democracia Participativa da Organização Mundial de Cidades, CGLU (Cidades e Governos Locais Unidos) e vice-presidente da Fundação Perceu Abramo.

Neste encontro vamos debater Conjuntura Política, Candidaturas a Deputados Estaduais e Federais, assim como as candidaturas de Dilma, Mercadante, Marta Suplicy e outros.

Momentos como esse nos preparam para o grande desafio de derrotar nossos maiores opositores nas próximas eleições!!

Venha participar!!!

Local do Evento:
CDL-Câmara de Dirigentes Lojistas de Botucatu
Rua Curuzu, 565 – Centro

Carlos César Ramos
Presidente DM Botucatu

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Como preparar um bacalhau

Para quem não pode frequentar restaurantes portugues, aí vai uma receita. Apesar que a sardinha é bem mais barato, simples e gostoso.

17º Encontro Estadual do PT-SP será nos dias 23 e 24 de abril

Será nos dias 23 e 24 deste mês o 17º Encontro Estadual do Partido dos Trabalhadores do Estado de São Paulo, que marcará o lançamento das pré-candidaturas de Aloísio Mercadante ao Governo Paulista e Marta Suplicy ao Senado. O evento, que será realizado na Quadra do Sindicato dos Bancários, na Capital, deve reunir além dos mais de 1.200 delegados, lideranças políticas, de movimentos sociais e convidados.
Também será no Encontro Estadual que haverá a homologação da tática eleitoral, política de alianças e diretrizes do programa de Governo para São Paulo. Essas definições são resultado de um forte diálogo interno e interpartidário, com o objetivo de construir um palanque forte para a campanha de 2010
Na última segunda-feira (05), durante reunião ordinária da Executiva Estadual, foram discutidos os detalhes do Encontro. A proposta é que no dia 23, o credenciamento dos delegados tenha início a partir das 14h00. A solenidade de abertura está prevista para as 19h00, seguida da votação do regime interno.
No dia 24, sábado, haverá às 09h00 debate e votação das diretrizes do Programa de Governo. Às 11h00, será o encerramento do credenciamento e o Ato Político de lançamento das pré-candidaturas de Marta e Mercadante. Após o almoço, no período da tarde, haverá debate e votação do texto de política de alianças e o mesmo procedimento para a resolução eleitoral (chapas proporcionais e majoritárias).

Unidade: O Encontro Estadual do PT-SP mostrará a militância unida e animada para a campanha eleitoral que aclamará o senador Aloizio Mercadante para a disputa ao governo do estado e Marta Suplicy para o Senado.

De acordo com o presidente do PT-SP, Edinho Silva, o partido nunca esteve tão unido para enfrentar o desafio de atender o clamor paulista por uma alternativa aos desmandos de tantos governos tucanos. O dirigente petista ressaltou o fato das outras lideranças que haviam se colocado à disposição do partido para disputarem o Governo paulista terem declinado seus nomes em apoio ao senador Aloizio Mercadante. “Isto mostra a unidade do nosso partido e a sua consciência diante do momento histórico que estamos enfrentando".
A oportunidade de repetir a candidatura de Mercadante é considerada positiva por Edinho, pois ajuda o partido a acumular no processo eleitoral. Mercadante alcançou o melhor resultado eleitoral da história do partido no estado saindo de 12% para 32% em 2006.
O líder petista completa que acredita que a construção de um palanque forte viabiliza as candidaturas de Mercadante ao Governo e de Marta ao Senado, bem como dará sustentação à ministra Dilma no estado. Aqui, se concentra 23% do eleitorado brasileiro, cumprindo um papel estratégico para as eleições nacionais.