A Câmara Municipal de Botucatu tem conhecimento há pelo menos cinco meses que existem casos de desvio de função no quadro de pessoal da prefeitura. A irregularidade foi mostrada na primeira edição do TEM Notícias desta sexta-feira.
Um requerimento do vereador de oposição Lelo Pagani é a prova de que o legislativo já sabia que vários funcionários contratados para cargos específicos estão desempenhando outras funções. O pedido de explicações é de agosto do ano passado. Em resposta, a prefeitura enviou a relação dos cargos oficiais.
Um dos casos apurados pelo TEM Notícias é de Priscila Ribas, contratada oficialmente como assessora do comando da Guarda Municipal, mas que, na verdade, trabalha como secretária de Turismo.
Além dos desvios, levantamos também que o assessor de negócios jurídicos, Maurício Passaroni, apesar de ter que cumprir 33 horas semanais de trabalho, passa a maior parte do tempo no escritório de advocacia que mantém em sociedade com o prefeito João Cury.
Cury nega irregularidades na conduta do assessor. A situação será levada aos vereadores, prometeu Lelo Pagani.
O sindicato dos Servidores Municipais já investiga os desvios de função e pessoas em cargos de confiança que não aparecem para trabalhar. O caso foi parar na justiça, porque o executivo se negou a fornecer os documentos para que o sindicato apurasse as denúncias.
Minimizando a gravidade do caso, o prefeito João Cury anunciou uma arrumação geral na casa. A promessa de solução, no entanto, já começa sob críticas. O presidente do sindicato dos servidores, José Manoel Leme, que faz parte de uma comissão nomeada para acompanhar os trabalhos da reforma, alega que não teve chance de avaliar o projeto.
Fonte: TV Tem
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