A quadra dos bancários foi tomada pelos profissionais da saúde na manhã desta sexta-feira (19). Em assembleia, os trabalhadores decidiram pela paralisação de 48 horas, que acontecerá na próxima segunda e terça-feira, dias 22 e 23, respectivamente.
O SindSaúde-SP vem realizando reuniões e assembleias locais e regionais em todo o estado desde o ato público do dia 5 de março. A mobilização dos trabalhadores se deu devido ao descaso do Governo do Estado que, além de não cumprir acordo negociado em 2009 (reestruturação da carreira da saúde), não apresentou nenhuma proposta salarial.
A decisão pela greve nesta manhã foi unânime. Logo após a assembleia, os trabalhadores dirigiram-se ao vão livre do Masp para, junto dos professores da rede estadual de ensino, manifestarem-se.
O presidente do SindSaúde, Benedito Augusto, ressaltou a importância da união entre os profissionais da saúde e da educação. “Sem educação e sem saúde nós não conseguimos colocar este país na rota do crescimento. Portanto, nossa união com os professores é uma união humanitária e estratégica para o crescimento social”, complementa.
Confira a pauta de reivindicações:
- 40% de aumento salarial para reposição de perdas salariais
- Envio do projeto de reestruturação da carreira da saúde conforme acordo negociado com o SindSaúde-SP em 2009
- Aumento do vale-refeição dos atuais R$ 4,00 (desde 2000) para R$ 14,00
- Jornada de 30 horas para todos os trabalhadores da saúde
- Valor do Prêmio de Incentivo igual para todos
- Implantação das COMSATs – Comissões de Saúde do Trabalhador – em todas as unidades de saúde e implementação das orientações deliberadas pelas Comsats já atuantes
- Implementação das diretrizes do SUS no estado, com atendimento de toda a população em toas as suas necessidades, de um curativo a uma cirurgia de alta complexidade, sem restrições
- Fim das Organizações Sociais de Saúde (OSS) e retorno das unidades e serviços terceirizados para a administração direta no estado
fonte: CUT/SP
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