Quando trabalhei no Jornal do Brasil, e ele era o melhor jornal do Brasil, o secretário de redação era o notável José Silveira.
Silveira contava – e eu jamais comprovei – que, quando foi aprovado o 13º Salário, Roberto Marinho publicou um editorial que dizia: os trabalhadores sérios saberão repudiar esse ato de populismo.
“Populismo” é como a elite brasileira define toda a política que beneficie o trabalhador.
“Populismo” seria uma política com o único objetivo de manipular as massas e ganhar a eleição.
O PiG repetiu o Roberto Marinho: no Globo, na Folha e no Estadão.
Se o amigo navegante ler o Estadão verá que:
1- a economia bomba, a arrecadação federal engorda e tem dinheiro para pagar o aposentado;
2- como foi o congresso que aprovou os 7,7%, uma parte do dinheiro virá das emendas dos congressistas no orçamento e nada mais razoável.
Na CBN, a rádio que troca a notícia, um entrevistador tentou fazer com que o Ministro da Previdência do Governo FHC/Serra, José Sechin, falasse mal do presidente Lula.
Não conseguiu.
Sechin lembrou que mais relevante do ponto de vista do Orçamento, foi preservar o “Fator Previdenciário”.
Ou seja, fica todo mundo feliz com os 7,7% e o Lula mantém o bode na sala: o “Fator Previdenciário”.
Esperto esse Lula, hein ?
Paulo Henrique Amorim
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