segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dilma abre campanha no Rio ao lado de Lula para mais de 15 mil pessoas

Mais de 15 mil pessoas se reuniram no dia 16 num dos melhores palcos históricos da democracia brasileira, a Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. Foi o primeiro ato público da campanha da candidata Dilma Rousseff na cidade. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sob muita chuva, ela disse que estava com a alma cheia de alegria por estar junto a tantos militantes.
Nem mesmo a chuva forte afastou as pessoas que percorreram o trecho da Candelária à Cinelândia, na mesma região da cidade onde ocorreu uma das grandes passeatas pelas Diretas Já, em 1984. Dilma lembrou daquele dia e de que ali começou o processo de redemocratização do Brasil.
“Nós todos aqui estamos muito molhados, mas estamos com a alma lavada”, disse, na abertura do discurso. "A nossa alma está cheia de alegria, porque estamos aqui nessa praça e estamos aqui iniciando a nossa caminhada.”
Dilma citou uma frase de Lula para mostrar o desafio que tem pela frente: ele disse que não poderia errar porque era o primeiro trabalhador a presidir o país. Segundo Dilma, ela também, como mulher, não poderá errar sob pena de não honrar as milhões de brasileiras.
“Vocês vejam que eu também não posso errar, porque a primeira mulher presidente da República tem de honrar a todas as mulheres, honrar a cada uma das mulheres que trabalham, que criam seus filhos e que muitas vezes têm duas ou três jornadas de trabalho”, explicou, acrescentando que carrega um legado importante a ser deixado por Lula: o da esperança que brotou no coração dos brasileiros com as novas conquistas do país.
“Carrego um legado que é um legado sagrado, é da transformação e o da esperança desse país, que levantou a cabeça e hoje pode se olhar nos olhos de cada uma das mulheres e dos homens desse país, olhar para as nossas crianças e perceber que o nosso povo sabe, tem certeza que nós governaremos para ele”, afirmou. “Porque nós não somos aqueles que acreditam que vão governar sozinhos. Nós vamos governar com o povo, escutando povo, percebendo as suas necessidades e fazendo o possível e impossível.”

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