quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Farra com o dinheiro público?


Vejam como ações precipitadas podem causar prejuízo ao erário público. Quem sabe foi com boas intenções. Mas, como diz a sabedoria popular: “De boas intenções o inferno está cheio”.
Talvez tenha sido mesmo com as melhores das intenções que os tucano-comunistas, comandados pelo Prefeito João Cury Neto (PSDB), alugaram um imóvel na Rua General Telles, em frente ao ICBEU.
A intenção era instalar um ambulatório, em parceria com a Misericórdia, para pacientes que necessitam de ultrassonografia. Assim não precisariam mais ir para Laranjal. Isso aconteceu no dia 13 de janeiro deste ano.
No entusiasmo do inicio de governo, o líder do governo tucano-comunista declarou:
"Mesmo depois da eleição nossos opositores diziam que estávamos fazendo promessas que enganavam o povo. Esta inauguração prova que não temos e não tínhamos essa intenção, queremos de fato resolver os problemas da população" discursou o prefeito João Cury Neto. O discurso tinha o tom da sinceridade, dava até para acreditar, mas...
O imóvel foi adaptado às novas necessidades. Pagou-se um aluguel e financiaram- se as adaptações (com o meu, o teu, o nosso dinheiro).
“O compromisso de resolver o problema dos exames de ultrassonografia, prometido para a primeira quinzena de governo, aconteceu no sétimo dia de gestão”. Comemorou um jornalista da cidade.
O novo ambulatório funcionou 01 mês (isso mesmo, 01 mês!) e ficou abandonado 08 meses (isso mesmo, 08 meses!). Agora foi devolvido ao proprietário (já?). Na prática significa que gastaram dinheiro com aluguel, gastaram dinheiro com reforma e devolveram para o dono. Parecem ter feito uma farra com o dinheiro (o teu, o meu, o nosso dinheiro).
Mas o que aconteceu? Deve existir alguma explicação, ainda que incômoda para os tucano-comunistas. E não adianta empurrar as explicações para debaixo do tapete, porque agora o povo quer saber. Perguntar não ofende, dizem:
 
- Qual foi o valor do aluguel?
- Qual foi a duração do contrato de aluguel?
- Quais foram as adaptações feitas no imóvel?
- Quanto do nosso dinheiro foi investido nessas adaptações?
- Por que o ambulatório só funcionou dois meses?
- Porque, depois de oito meses, o imóvel foi devolvido?
- Qual o nome do proprietário do imóvel?
Já que se trata do meu, do teu, do nosso dinheiro, o povo quer saber... Antes que alguém comece a falar mal.

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