Ao contrário do governo do PSDB, que interfere politicamente na direção da TV Cultura, e agora inicia seu desmonte, o candidato ao governo do estado de São Paulo, Aloizio Mercadante, vai revitalizar a TV Cultura, além de manter e ampliar seu ideal de rede pública, democrática e independente.
Veja os tweets de Mercadante sobre o tema:
@mercadante Depois d governar 16 anos,o PSDB afirma q TV Cultura é “cara e ineficiente”.Há informações d demissão em massa e terceirização.
@mercadante Msm sem apoio,programas da TV Cultura já lideraram audiência.Ao contrário do PSDB,vou fortalecê-la,visando fomentar cultura e cidadania.
@mercadante Vamos apoiar o movimento lançado por Nassif #SalveaTvCultura @luisnassif http://bit.ly/cnI06G
Que fim levará a TV Cultura nas mãos do PSDB?
Segundo o blog de Daniel Castro, reproduzido no conversaafiada.com.br do jornalista Paulo Henrique Amorim, a missão do presidente da TV Cultura, João Sayad, Ex-secretário de Cultura do Estado de São Paulo, é reduzir em quase 80% o número de funcionários da emissora pública: de 1800 para 400. Seja desmonte ou quase extinção, a medida do novo presidente da TV Cultura também contempla a ideia de vender o patrimônio da TV (estúdio, edifícios etc), que está em processo de estudo de viabilidade.
João Sayad, sob as bênçãos de José Serra e Alberto Goldman, alega que a TV, vencedora de prêmios mundo afora por seus programas infantis, não precisa de mais do que 400 funcionários. João Sayad pretende transformá-la em compradora de programas. E pior: o jornalismo da Cultura irá debater notícias, apenas isso. Nada mais dessa história de noticiar. O orçamento da TV Cultura é de R$ 230 milhões. E a gestão de Sayad já começou o desmonte das duas fontes de recursos da emissora: a dos anunciantes privados e a prestação de serviços para as instituições como Tribunal Superior Eleitoral, Procuradoria da República, TV Assembleia (do estado de SP) e a TV Justiça. Tudo executado, a TV Cultura vai sobreviver com R$ 70 milhões dados anualmente pelo governo estadual, e outros R$ 50 milhões vindos de conteúdo feito para as secretarias estadual e municipal de Educação. Assim, a TV, antes pública e independente, terá mais cara de TV estatal. Até dezembro, nenhum funcionário contratado em regime de CLT pode ser demitido por ser ano de eleições. Daniel Castro, em seu blog (noticias.r7.com), afirma que nenhuma das informações dadas foram negadas pela assessoria da TV Cultura.
Já o candidato Geraldo Alckmin, do PSDB, que tinha o costume de interferir nas decisões da emissora quando era governador, não se manifesta sobre o desmonte da TV Cultura.
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