sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ganhos na Era Lula superam os do governo FHC

Apesar de terem atravessado, durante o governo Lula, a pior crise econômica mundial desde a Grande Depressão, Vale e Petrobras tiveram desempenho financeiro nos últimos oito anos bem acima do registrado na gestão de Fernando Henrique Cardoso, segundo levantamento feito pela Economática . Entre 2003 e 2010, o lucro líquido acumulado da Petrobras foi de R$245,9 bilhões, salto de 231% sobre os R$74,1 bilhões obtidos entre 1995 e 2002.
Já o ganho da mineradora foi de R$135,7 bilhões na era Lula, 423% superior ao do governo FH (R$25,9 bilhões). Os número foram corrigidos pela inflação do período medida pelo IGP-DI.

Essa é a Petrobras que FHC queria vender: Petrobras tem lucro recorde

A Petrobras registrou no ano passado um lucro líquido de R$35,1 bilhões, o maior da história da companhia e o maior já obtido por uma empresa brasileira. Esse resultado foi 17% superior aos R$30,01 bilhões de 2009 e superou as projeções mais otimistas - analistas do mercado previam que o ganho da empresa seria de R$32 bilhões no ano passado. O lucro da companhia no quarto trimestre de 2010, de R$10,6 bilhões, foi também o maior já obtido em um trimestre pela Petrobras e 14,3% superior ao do mesmo trimestre de 2009. O diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, disse que os resultados da companhia em 2010 se deveram, entre outros fatores, ao aumento de 2% da produção de petróleo e gás no país e à alta de 11% nas vendas dos combustíveis, que totalizaram 2,378 milhões de barris diários, 13% a mais que os 2,106 milhões de 2009.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Lula homenageia Ronaldo

O ex Presidente Lula homenageou neste sábado o também ex jogador do Corinthinas, Ronaldo . Lula vestiu a camisa do timão com a frase: “Ronaldo eternamente em nossos corações”, que lembra um trecho do hino corintiano.

Vai começar a ‘corrida’ das CPIs

Ainda faltam alguns dias para o início da nova legislatura na Assembleia Legislativa, em 15 de março, mas governo e oposição já se articulam para ver quem sai na frente na corrida pela apresentação de CPIs. Enquanto PT, PSOL e o PDT oposicionista tentarão garantir apuração de temas polêmicos no começo da fila, como a licitação da Linha 5 do Metrô e contratos de Organizações Sociais (OSs), governistas mirarão assuntos “amenos”, como a CPI da TV a Cabo.
A corrida por CPIs tem explicação simples. Como começará nova legislatura, todos os pedidos do mandato atual são arquivados e os próximos parlamentares têm de apresentar novos requerimentos. Pelo regimento interno da Casa, devem funcionar cinco CPIs simultâneas, instaladas na ordem cronológica em que foram protocoladas.
Mas, para protocolar uma CPI, o parlamentar precisa colher 32 assinaturas – um terço dos 94 deputados. É esse o desafio da oposição, que conta para a próxima legislatura com apenas 28 nomes – 24 do PT, 2 do PC do B, 1 do PSOL e 1 do PDT. Mesmo com o improvável apoio dos três deputados de PRB e PR, que integraram a coligação do candidato derrotado ao governo Aloizio Mercadante (PT), ainda faltaria uma assinatura.
“Há o que investigar e não é pouco. Só o Rodoanel (trecho sul) e o Paulo Preto (Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa), a licitação (da Linha 5-Lilás) do Metrô, o monotrilho (Expresso Tiradentes) e contratos de saúde com as OSs dão o que falar. Mas isso aqui (Assembleia) é o muro do silêncio. Não se investiga nada. E hoje não temos número nem para dar entrada com o mínimo de assinaturas”, disse Adriano Diogo (PT).
Segundo o PT, nesta legislatura, durante os governos José Serra/Alberto Goldman (PSDB), a base governista “barrou” 30 pedidos de CPI da oposição – 26 de petistas, 2 do PSOL e 2 do PDT. “Vamos tentar tirar proveito de situações. Quem sabe obter apoio do PMDB, preterido do governo, e até do PV, que anda insatisfeito”, disse outro petista. O PMDB tem quatro parlamentares; os verdes, nove.
Do lado governista, segundo aliados de Geraldo Alckmin (PSDB), José Bittencourt (PDT) já colhe assinaturas para a CPI da TV a Cabo, cujo objetivo seria apurar abusos de operadores de TV por assinatura contra consumidores. “Ainda não paramos para discutir isso. Não sei se deputados ou bancadas já estão colhendo assinaturas de CPIs”, declarou o líder do governo, Samuel Moreira (PSDB).
Neste mandato, a oposição conseguiu emplacar só uma investigação polêmica, sobre a máfia da CDHU, que foi controlada pelos governistas e encerrada sob protestos. As demais não deram dor de cabeça ao governo. Uma delas, sobre fraudes no licenciamento e recolhimento do IPVA, foi extinta após quatro meses sem atividades – e só uma reunião com quórum. A base aliada, por sua vez, instalou a CPI da Bancoop, que apurou denúncias contra a cooperativa habitacional ligada ao PT.

Mudança na regra
O funcionamento de cinco CPIs simultâneas na Assembleia será uma novidade para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Isso porque na gestão anterior do tucano, entre 2001 e 2006, as comissões de inquérito não eram obrigatórias e a ampla base de apoio do governo na Casa barrava os pedidos feitos pela oposição.
Em julho de 2007, após mandado de segurança impetrado pela bancada do PT no Tribunal de Justiça, já no governo Serra, a presidência da Assembleia anunciou a regra atual, com cinco CPIs instaladas ao mesmo tempo, de acordo com a ordem cronológica do protocolo do pedido.
Fonte: JT

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Governo rompe megacontrato de R$ 290 milhões

O governo do DF decidiu sustar pagamentos e denunciar um contrato firmado na gestão de José Roberto Arruda, que previa o pagamento de inacreditáveis R$ 290 milhões à empresa Sangari, ligada ao argentino Jorge Werthein, ex-representante da Unesco. O contrato presumia a instalação de laboratórios de ciências em 500 escolas públicas do DF e, segundo fonte do governo, cada um custaria espantosos R$ 600 mil.

No ato
Já no ato de assinatura do contrato com a Sangari, o governo do Distrito Federal fez um pagamento de R$ 30 milhões.

É tucanagem...
O contrato foi assinado pela ex-secretária de Educação do DF Maria Helena Castro, depois secretária do governo José Serra em São Paulo.

Dinheiro fácil
Outro contrato, de R$ 20 milhões, foi firmado com uma Ritla (Rede de Informação Latino-Americana), ONG que seria da mulher de Werthein.

CPI em gestação
Deputados aliados do governo de Agnelo Queiroz (PT) devem propor a criação da CPI da Sangari, para investigar o contrato milionário

O Segundo Tempo do Ministério dos Esportes

CERCADO POR FRAUDES, SEGUNDO TEMPO TURBINA CAIXA E POLÍTICOS DO PC DO B

Projeto do Ministério do Esporte só em 2010 distribuiu R$ 30 milhões a ONGs de dirigentes e aliados do partido; ‘Estado’ percorreu núcleos esportivos no DF, GO, PI, SP e SC e flagrou convênios com entidades de fachada, situações precárias e de abandono

Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo - 19 de fevereiro de 2011.

Principal programa do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, o Segundo Tempo, além de gerar dividendos eleitorais, transformou-se num instrumento financeiro do Partido Comunista do Brasil (PC do B), legenda à qual é filiado o ministro.

Reportagem do Estado foi conhecer os núcleos do Segundo Tempo no Distrito Federal, em Goiás, Piauí, São Paulo e Santa Catarina. A amostra, na capital e região do entorno, no Nordeste mais pobre ou no Sul e no Sudeste com melhores indicadores socioeconômicos, flagrou o mesmo quadro: entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias.

As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveriam existir quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido.

No site do ministério, o Segundo Tempo é descrito como um programa de "inclusão social" e "desenvolvimento integral do homem". Tem como prioridade atuar em áreas "de risco e vulnerabilidade social", criando núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias.

Conferidas de perto, pode-se constatar que as diretrizes do projeto, que falam em "democratização da gestão" foram substituídas pelo aparelhamento partidário. A reportagem mostra, a partir deste domingo, 20, como o ministro Orlando Silva, sem licitação, entregou o programa ao PC do B.

O Segundo Tempo está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas pelo partido e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram R$ 30 milhões.

O Ministério do Esporte afirma que "cabe à entidades parceira promover a estruturação do projeto". Questionado sobre as situações constatadas pelo Estado e pelo controle partidário do programa, o ministério defendeu o critério de escolha das entidades sob o argumento que é feita uma seleção técnica dos parceiros.

Terreno vazio
O dinheiro deveria ser usado para criar 590 núcleos e beneficiar 60 mil crianças carentes. Na procura por um núcleo cadastrado na cidade do Novo Gama (GO), por exemplo, a reportagem encontrou um terreno baldio onde deveria funcionar um campo de futebol. Cerca de 2,2 mil crianças foram iludidas na cidade por uma entidade sem fins lucrativos fantasma.

No Novo Gama, o programa Segundo Tempo é só promessa, mas, na última campanha eleitoral, foi usado como realidade pelo vice-presidente do PC do B do DF, Apolinário Rebelo. O mesmo ocorreu na Ceilândia (DF).

Em Teresina (PI), no lugar de uma quadra poliesportiva os jovens usam um matagal, onde improvisam tijolos e bambus para jogar futebol e vôlei. Do lado de fora, no muro do terreno, a logomarca do Segundo Tempo anuncia que ali existiria um núcleo do programa. O local é um dos espaços cadastrados por uma entidade que já recebeu R$ 4,2 milhões para cuidar do projeto. Seus dirigentes são do PC do B.

Lideranças de comunidades carentes de Santa Catarina criticaram a intermediação do Instituto Contato, dirigido pelo PC do B, no Segundo Tempo e anunciaram que abriram mão do projeto. Aulas de tênis são dadas na calçada, com raquetes de plástico. Em Florianópolis, a reportagem encontrou um lote de suco de groselha com validade vencida num núcleo do programa.

A campeã de recursos do governo é a ONG Bola Pra Frente, dirigida pela ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, vereadora de Jaguariúna (SP) pelo PC do B - R$ 28 milhões foram repassado à entidade desde 2004.

Prestação de contas
O Ministério do Esporte afirma, em seu site, que todos os convênios do programa Segundo Tempo devem fornecer "descrição detalhada dos materiais, bens ou serviços adquiridos"

Para entender
O Programa Segundo Tempo foi criado no começo do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na teoria, o objetivo é oferecer a crianças e jovens carentes oportunidade de prática esportiva após o turno escolar e nas férias.

O Ministério do Esporte fecha parcerias com entidades sem fins lucrativos, que assumem a tarefa de botar em prática o Segundo Tempo. Prefeituras também fazem convênio com o governo. A ideia é criar núcleos esportivos e contratar professores. Segundo o ministério, o Segundo Tempo deve "oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral".
Por Fuhgeddaboudit™

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pauta da TV Cultura é criticada, no ar, por ser favorável ao governo do PSDB

Eugenio Bucci e Demétrio Magnoli, comentaristas, acusam reportagem que acabava de ser exibida de favorecer o lado oficial
Por cerca de três minutos, os telespectadores do Jornal da Cultura, transmitido de segunda-feira a sábado pela TV Cultura de São Paulo, puderam assistir, na noite de terça-feira, a uma cena praticamente inédita na televisão brasileira - alguém criticar, ao vivo e em cores, o próprio noticiário que estava sendo levado ao ar, qualificando uma reportagem de "merchandising".
O episódio ocorreu quando a apresentadora Maria Cristina Poli perguntou aos dois comentaristas do jornal, Demétrio Magnoli e Eugênio Bucci, o que achavam de uma reportagem exibida, que exaltava várias realizações da Secretaria da Saúde de São Paulo (PSDB), incluindo uma entrevista do secretário Guido Cerri.
"Eu fiz jornalismo e aprendi que notícia, quando se trata de governo, é uma coisa prática, já adotada. Notícia é quando o governo tomou uma atitude, não quando diz que vai fazer alguma coisa", disse Magnoli.
A apresentadora estranhou: "Você está criticando a matéria, Demétrio?" A resposta: "O que estou dizendo é que isso parece merchandising do governo". Com a naturalidade possível, ela voltou-se para Bucci, perguntando-lhe se concordava. "Eu concordo sim", avisou o comentarista. "É importante ter claro que o protagonista de notícia é o interesse público. Ou então, uma medida que modifica a realidade. Mas intenções não têm esse poder."
Cristina ameaçou outra pergunta, mas Bucci foi em frente: "Elas (as intenções) podem criar uma expectativa que não será confirmada. Deve-se usar o jornalismo mais para cobrar o poder do que para promover suas ações." A apresentadora empenhou-se em defender a reportagem: "Vocês não acham que a cobrança só é possível quando isso é divulgado?" Magnoli manteve a crítica: "Todos os atos de governo são públicos. O que se pode fazer é ir lá daqui a seis meses e saber se foi feito". E ela, encerrando: "Sim, isso é jornalismo."

Em frente
Num esclarecimento sobre o episódio, a TV Cultura defendeu ontem o "formato mais analítico" do jornal, que "tem como principal proposta o debate, com diferentes pontos de vista dos convidados". Adiantou que os dois comentaristas "permanecem no telejornal, expondo sempre suas opiniões com total liberdade".
Magnoli concorda com a explicação. "Aceitei participar do programa justamente por causa dessa inovação". Ele considera "um acerto" o jornal mandar para o ar uma crítica a uma notícia que acabava de ser exibida: "Acho ousada a proposta de se convidar comentaristas que possam criticar até o próprio jornal".

Propaganda oficial
A reportagem sobre saúde, que foi definida como "merchandising" pelos dois convidados, proclamava que "a ideia é oferecer serviços de qualidade, para impedir que (os doentes) venham para a capital". O secretário Guido Cerri afirmava, na entrevista que encerrava a matéria, que "cada região tem de ter recursos para atender a todos os pacientes".
O problema, diz Magnoli, é que os governos "tendem a tentar usar as tevês públicas para fazer propaganda oficial. Mesmo não sendo uma prática corrente da televisão, algumas dessas pautas acabam passando. Foi o que aconteceu."
Para ele, faltou dizer, naqueles três minutos do debate sobre a reportagem, que a publicidade dos atos de governo é feita pela publicidade estatal, "o que é um assalto inconcebível ao bolso dos consumidores que pagam altos impostos".
Fonte:  Estadão

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Vereador que fez e não fez

Gostaria se possível, ocupar um pouco o espaço para esclarecer a população do Jardim Dona Marta em Rubião Junior e de Botucatu do seguinte fato, rede coletora de esgoto no Jardim Dona Marta.

Desde o ano de 2003, quando estivemos pela primeira vez na SABESP procurando informações sobre o assunto em questão, descobrimos que existia um projeto denominado projeto cólera para o loteamento, só que o mesmo estava arquivado. A partir de então, tivemos várias conversas com o gerente da SABESP da região o Sr. Artur Esteves Bronzatto que por várias vezes nos prometeu que o problema seria resolvido, a cada ano que se passava novas cobranças eram feitas e as promessas se repetiam e até então nada resolvido.

Pois bem, sabendo que a SABESP não iria executar a obra por vontade própria, em Fevereiro do ano de 2010, fizemos um abaixo-assinado com a população do Bairro para solicitar a implantação da rede coletora de Esgoto no Bairro Jardim Dona Marta, este abaixo-assinado, levamos ao Ministério Publico, solicitando a interferência do mesmo para intervir na solução do grave problema de Saúde Publica existente no Bairro com o esgoto correndo a Céu aberto, Já que a SABEST, desde 2003, vinha fazendo promessas e nunca realizava esta obra, este abaixo-assinado, foi protocolado no Ministério Publico às 14h56min do dia 16/03/2010 com o numero 000880. Este mesmo abaixo-assinado foi protocolado na Ouvidoria Municipal no dia 29/03/2010 com o número 114682010.

A promotoria enviou Oficio para CETESB solicitando que fosse feito levantamento da real situação do Bairro, fui procurado pela CETESB e passei todas as informações necessárias para que o levantamento dos problemas fosse feito pela CETESB e passado o relatório para o Ministério Publico.

Foi encaminhado Ofício para a SABESP solicitando informações do problema, e também ouve uma audiência da Promotoria com a SABESP. Também, foi encaminhado um Oficio a Prefeitura Municipal, (um Ofício não dois Ofícios) solicitando informações sobre o problema existente no Bairro.

Na minuta da Renovação do contrato da SABESP com a Prefeitura, consta no plano de investimentos para 2010, o Jardim Dona Marta, só que nos sabendo que a SABESP não iria realizar a obra no ano que se passou, fizemos o abaixo-assinado encaminhando ao Ministério Publico e a Ouvidoria Municipal, solicitando a realização desta obra, em resposta dada ao Ministério Publico, foi dada a resposta que nos já sabíamos, a SABESP teria adiado a obra para 2012. Mas para nossa surpresa e ao mesmo tempo alegria, Em 30/08/2010, recebi o e-mail da Ouvidoria Municipal informando que a tão sonhada obra foi autorizada pela secretaria estadual de Saneamento e Energia.

No mesmo dia 30/08/2010, em conversa via telefone em um programa de Radio com o Superintendente da SABESP, Layre Colino Júnior, ele nos informou que a obra realmente, começaria até Novembro. Só que na primeira semana de Setembro, surgiu o pai da obra o vereador por Rubião Júnior que com um passo de mágica, teria conseguido a obra, e fez um enorme bla bla bla, e no dia 17/09/2010, foi lançada a obra (que finalmente foi executada em parte), e depois de tanto auê, bla-bla-bla e oba-oba com a obra, no dia 30/09/2010, o vereador distribuiu no Bairro uma carta falando a população de que, quem conseguiu a tão sonhada obra foi o Jose Boranga, que era Candidato a Deputado Estadual e que é da SABESP, atrelando assim a obra ao Candidato com a intenção de angariar votos para o Candidato, que não foi eleito.

Pergunto como acreditar em uma pessoa que uma hora fala uma coisa e outra hora fala outra, será que a antecipação da obra foi pensando na população ou na candidatura do funcionário da SABESP, nada contra ao ex candidato, mas tudo a favor da antecipação da obra que já deveria ter sido executada há muito tempo, e que se não fosse a Eleição, a obra não teria sido executada antes que fosse expedido o mandado judicial pelo Ministério Publico, quero dizer também que é muito importante para a população à realização desta obra, só não pode ficar nesse fez não fez, às vezes uma eleição é muito bom, só falta coerência. Vamos ser sinceros será que esta obra não é fruto da mobilização da população que procuro ajuda aos órgãos competentes para solucionar o problema.

Quero dizer também que, a obra não foi feita por completo, ficou faltando um quarteirão, que fica justamente as margens da nascente de um córrego, mas quero dizer que continuamos com o Ministério Publico tentando solucionar o problema por completo.

Quero agradecer o trabalho da Ouvidoria por colaborar com a solicitação dos moradores com esta obra de suma importância para a população e a secretaria Estadual de Saneamento e Energia pela antecipação da obra e também a SABESP pela execução da obra, (mas falta um quarteirão). Gente pare com tanto auê vamos fazer as coisas com a razão e não com a emoção. Quero falar para a população que este trabalho já vinha sendo feito há muito tempo.

Quero informar que, esta obra não foi executada de acordo com o projeto original que existia na Prefeitura Municipal, que o ex Prefeito Antonio Mario Ielo me mostrou, já que o projeto original constava de duas mini elevatórias uma na região da Rua C e outra no final da Rua E, para bombear os dejetos da Rua C para a outra da Rua E, e consequentemente para a estação elevatória principal que foi construída na Rua Carlos Frederico para atender o Conjunto Habitacional que seria construído para Famílias que moravam em áreas de risco, que até hoje, não saiu do papel.
Muito Obrigado.

Atenciosamente

Manoel Oliveira

Segue abaixo trecho do e-mail da Ouvidoria Municipal.
Prezado Sr. Manoel
A fim de atendermos solicitação de implantação da rede de esgoto no Jardim Dona Marta, fizemos gestões junto aos secretários municipais envolvidos.
Realizou-se reunião com a secretária estadual de Saneamento e Energia, Dilma Seli Pena, que visitou Botucatu nesta sexta-feira [27] acompanhada do diretor de Sistemas Regionais da Sabesp, Umberto Cidade Semeghini, participou de uma reunião com o prefeito João Cury Neto. A secretária também autorizou a antecipação para este ano, do início das obras para implantação do sistema de esgoto no Jardim Dona Marta, no Distrito de Rubião Júnior, que no plano de investimentos da Sabesp estava prevista para ocorrer apenas em 2012. Sr. Manoel, enfim tão esperada obra. A Ouvidoria Municipal espera ter contribuído com sua solicitação e fica ás ordens para o que mais precisar.

Atenciosamente,

Isabel Cristina Rossi Conte - ouvidora municipal

Testemunha-bomba abre a boca sobre propinas envolvendo Alstom, Siemens, Metrô de SP e do DF

Informações sigilosas de uma importante testemunha vão ajudar a desvendar um esquema internacional de propina que, segundo denúncias, teria sido montado no Brasil pelas multinacionais Alstom e Siemens.
Uma figura que acompanhou de perto contratos firmados nos últimos anos pelas duas empresas com os governos do PSDB em São Paulo e do DEMos no Distrito Federal para a compra de trens e manutenção de metrô passou a fazer novas revelações e a esmiuçar os caminhos do propinoduto europeu em direção ao Brasil.
Supostos “acertos” e negociações atribuídos a representantes das duas companhias estão em um documento elaborado por essa fonte e encaminhado ao Ministério Público de São Paulo.
Contatada pelo R7, a testemunha - que se identifica apenas como F. e teme ser fotografada por causa de represálias – dá detalhes de como a propina chegava ao Brasil por meio de duas offshores (paraísos fiscais), a Leraway e a Gantown, sediadas no Uruguai, e de como a Alstom e a Siemens teriam se utilizado da contratação de outras empresas para encaminhar o dinheiro da “caixinha” a políticos, autoridades e diretores de empresas públicas de São Paulo e de Brasília.
F. relata esquemas supostamente arquitetados para a obtenção de contratos da linha 5 do metrô no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo; para a entrega e a manutenção dos trens série 3000 (também conhecidos como trem alemão) para o governo paulista, além da conservação do metrô do Distrito Federal.
O deputado estadual Simão Pedro (PT) encaminhará ao Ministério Público de São Paulo nos próximos dias uma representação pedindo a investigação das denúncias feitas por F..

Sob investigação na Europa
A francesa Alstom e a alemã Siemens foram alvos de investigações na Suíça e na Alemanha por causa da acusação de pagamento de suborno a políticos e autoridades da Europa, África, Ásia e América do Sul. Somente a Siemens teria feito pagamentos suspeitos num total de US$ 2 bilhões.
Um tribunal de Munique acusou a empresa alemã de ter pagado propina a autoridades da Nigéria, Líbia e Rússia. O ex-diretor Reinhard Siekaczek acrescentou que o esquema de corrupção atingiria ainda Brasil, Argentina, Camarões, Egito, Grécia, Polônia e Espanha.
Já a propina paga pela Alstom em diversos países – incluindo o Brasil -, pode ter sido superior a US$ 430 milhões, de acordo com os cálculos da Justiça suíça. No Brasil, a empresa foi acusada, por exemplo, de pagar US$ 6,8 milhões em propina para receber um contrato de US$ 45 milhões no metrô de São Paulo.
A francesa Alstom fabrica turbinas elétricas, trens de alta velocidade e vagões de metrô. Maior empresa de engenharia da Europa, a alemã Siemens faz desde lâmpadas até trens-bala. As duas companhias são concorrentes, mas em determinados momentos na disputa tornavam-se aliadas, conforme a testemunha.

Para trazer o dinheiro ao Brasil
O esquema para mandar dinheiro ao Brasil via offshore, revela F., conta com a participação das empresas Procint e Constech, sediadas na capital paulista e pertencentes aos lobistas Arthur Teixeira e Sergio Teixeira. As offshores Leraway e Gantown seriam sócias da Procint e da Constech. F. mostrou cópias de contratos firmados pela Siemens da Alemanha com as duas offshores. Segundo ele, esses contratos comprovam o envolvimento da empresa alemã no esquema.
As offshores também teriam sido utilizadas, diz a testemunha, em outros contratos com empresas como a MGE Transportes, TTetrans Sistemas Metroferroviários, Bombardier (canadense), Mitsui (japonesa) e CAF (espanhola).
Há dois anos, parte dos documentos em poder de F. foram enviados para o Ministério Público de São Paulo e para o Ministério Público Federal. Promotores confirmaram a veracidade de informações ali contidas. No entanto, ainda não conseguiram colher o depoimento da testemunha, localizada agora pelo R7.
O promotor Valter Santin confirmou que o caso já vem sendo investigado, mas disse que não pode revelar detalhes "por ser sigiloso e envolver conexões internacionais".

Documentação
Uma documentação bem mais ampla – só agora exibida ao R7 – foi enviada por F., em 2008, ao escritório de advocacia Nuremberg, Beckstein e Partners, da Alemanha. Na época, o escritório atuava como uma espécie de ombusdman da Siemens.
- Por que a Siemens não investigou as denúncias encaminhadas e por que a companhia no Brasil foi poupada nas investigações? Não foi por falta de informação, pois a carta mencionada revelava todos os nomes e detalhes e incluía provas dos esquemas de corrupção, avalia F.
 
Fonte: portal  R7

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Erro de assessoria faz João Cury pedir desculpas

Confira a nota enviada pela Secretaria de Comunicação

"Em entrevista concedida na manhã desta terça-feira (8), à Rádio Clube FM, o prefeito João Cury Neto foi induzido a erro ao ser informado que o vereador Lelo Pagani (PT) havia sido convidado a participar da reunião, ocorrida na última sexta-feira (4), com a finalidade de discutir problemas relacionados a Guarda Mirim de Botucatu.
Com base na informação que recebeu de sua assessoria, o prefeito teceu críticas à ausência do vereador no referido encontro, sendo que por uma falha interna, o mesmo não havia recebido o convite.
Lamentando o ocorrido, o prefeito João Cury Neto imediatamente entrou em contato e se desculpou com o vereador Lelo Pagani e agora faz o mesmo de forma pública, a fim de que justiça seja feita.
Diante do interesse quanto ao encaminhamento de soluções para os problemas da Guarda Mirim manifestado pelo vereador, a assessoria de gabinete do prefeito redobrará a atenção para que o mesmo seja convidado para as próximas reuniões.

SECRETARIA MUNICIPAL DE COMUNICAÇÃO"

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Lula no aniversário do PT

PT comemora 31 anos e Lula é reconduzido à presidência de honra

Havia um discurso escrito, mas como em muitas ocasiões nos últimos anos, ele preferiu improvisar. Em uma cerimônia lotada de dirigentes e de muita gente da imprensa, o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva voltou nesta quinta-feira, 10 de fevereiro, ao cargo de presidente de honra do Partido dos Trabalhadores. O dia era todo especial: aniversário de 31 anos do PT, começou com uma reunião do Diretório Nacional, que tomou a decisão de reconduzir Lula por unanimidade, agora como presidente de honra.
Na condição de fundador e maior líder da legenda, Lula reclamou que, mesmo presidente da República, não deveria ter deixado de ser presidente de honra do PT. Dona Marisa e ele haviam chegado com camisetas vermelhas. Na mesa, ex-presidentes do partido, dirigentes, lideranças no parlamento, governadores e a prefeita de Fortaleza representando todos os 520 prefeitos petistas. Havia também um governador e o presidente do PSB, partido de muitas e antigas alianças; e o presidente da CUT. No plenário do Teatro dos Bancários, em Brasília, também muitos ministros.
Antes de Lula, quem falou foi o presidente José Eduardo Dutra. Homenageou o vice de Lula, José de Alencar, que está no hospital. Lembrou a trajetória do partido, que começou enfrentando preconceitos até da esquerda. E citou as notícias de hoje, que tentam, “sem sucesso, criar a cizânia no PT, dizendo que existem lulistas e dilmistas”. Dutra concluiu o discurso desejando que o PT siga defendendo cidadania, democracia, distribuição de renda, “sem abandonar a utopia de uma sociedade socialista”.
Antes de falar, Lula recebeu uma flâmula de bordado de uma cooperativa de trabalhadores de Goiás. O presidente de honra abriu sua fala questionando como seria o Brasil sem o PT. Um vazio político, ele mesmo respondeu. Lembrou da primeira vez que mencionaram seu nome como candidato à Presidência da República, um ano antes da eleição de 89. “Como eu poderia ser candidato a presidente? Eu mesmo tinha preconceito, havia sido preparado a vida inteira para não ser muita coisa na vida”.
Depois de três derrotas consecutivas, “eu me preparei para ganhar as eleições de 2002. E hoje estamos criando uma nova escola de governança, onde os pobres podem andar de avião e comprar carro novo”, disse Lula, avisando aos prefeitos de todas as cidades, petistas ou não, que se preparem para mais congestionamentos: “alarguem as ruas que o pobre vem aí, cada vez mais participativo” .
Também mandou recado para os que tentam inventar divergências com Dilma: “o sucesso da Dilma é o meu sucesso; o fracasso da Dilma é o meu fracasso”! Lembrou que em 2005 houve desconfianças até mesmo dentro do PT e, por isso, agora, “na dúvida, vamos ficar com o companheiro da gente”, pregou Lula. “A força desse partido está no anonimato, em milhões de brasileiros que nem sabemos o nome, mas eles sabem que tem um partido que é deles”, ensinou.
Lula falou ainda sobre a boa relação do PT com a CUT, defendeu que o parlamento aprove uma lei fixa sobre o reajuste do salário mínimo, comparou o baixo índice de desemprego do Brasil com os problemas na Europa e avisou que está “disposto a viajar esse país”. E finalizou propondo que o PT comece a organizar já, com os partidos aliados, a participação nas eleições municipais de 2012.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pedágios de Alckmin torna viagem de avião mais barata que de ônibus


O jornal aliviou para os demo-tucanos, ao esquecer o peso, no custo rodoviário, dos pedágios extorsivos concedidos pelos governadores do PSDB, Gerlado Alckmin e José Serra.
Fonte: Jornal da Tarde

Lula encontra-se com líder socialista francesa, e sugere mulher para presidência da França

Em seu primeiro evento internacional depois de deixar o governo, Lula chegou no domingo à capital do Senegal para participar do Forum Social Mundial (FSM), em um voo comercial, acompanhado do ex-secretário-geral da presidência Luiz Dulce.
Antes de participar de uma mesa sobre o papel geopolítico da África no Fórum Social Mundial (marcado para as 10h30 desta segunda-feira, no horário de Brasília), Lula recebeu Martine Auby, secretária-geral do Partido Socialista da França (e possível candidata à presidência da França em 2012), para um café da manhã no hotel.
Na saída, Auby disse ter ouvido de Lula que ele “gostaria de ver uma mulher na Presidência da França”. Disse que também falaram sobre as relações África-Brasil, África-América Latina e Sul-Sul. “A África está se desenvolvendo, começa a dar certo, o que a Europa tem dificuldades de entender. China e Brasil já compreenderam isso”, afirmou.
Ela elogiou o caminho trilhado pelo Brasil para sair da crise internacional. “[O país] compreendeu que era necessário estimular o consumo para sair da crise. Hoje o Brasil tem 5% de desemprego, antes era bem maior. É essa reflexão que deve haver entre os dirigentes do mundo, ao mesmo tempo escutando o desejo do povo nas ruas, que me parece uma boa forma de avançar e construir um bom caminho.”
Em seguida Lula foi recebido pelo presidente senegalês Abdoulaye Wade, para um encontro no palácio presidencial. Ao ser recepcionado, em troca de elogios, Lula brincou: “A vida de ex-presidente é melhor que a de presidente”. Sobre a presidenta Dilma Rousseff, disse que fará um governo exitoso, e que também deve visitar o Senegal.
Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Para jornalista, a lei não tem importância

Que me desculpe o meu amigo Gero Bonini, quem eu admiro muito, mas totalmente sem noção sua colocação na coluna "Pimenta na Língua" no Diário da Serra desta quinta-feira. O jornalista criticou os "petistas" que, segundo ele, "ao invés de procurar algum problema na cidade, preferem se preocupar com símbolos de matemática".
A coluna não citou meu nome diretamente, mas não precisa ser um gênio para saber que ele se referiu a mim, afinal, quem "levantou a lebre" foi o coleguinha aqui. Basta ver a notícia neste blog (http://trincheiradofacioli.blogspot.com/2011/01/veja-as-semelhancas-do-site-da.html). Mas vamos esclarecer algumas coisas:

1 - Eu não sou petista, pelo menos por enquanto. Sou um socialista ideológico que, por acaso, trabalhou em uma administração de esquerda, com muito orgulho.

2 - Diferente do que afirmou a coluna do Diário, o problema da não é um simples símbolo de matemática. Veja o que diz a lei:
Constitui crime a utilização, na campanha eleitoral, de símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista.
Pena: Detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de dez mil a vinte mil UFIR.
Esta proibição se fundamenta no fato de que o Poder Público não deve servir a interesses individuais, tendo em vista a sua impessoalidade.
Ademais, a igualdade deve prevalecer entre todos os pretendentes ao cargo, de modo que não se configure algum abuso de autoridade.

Fonte: Trincheira do Facioli

Alckmin privatiza TV Cultura em fatias, para amigos do rei

Segundo o Poder Online, as conversas entre os funcionários nos corredores da TV Cultura do Estado de São Paulo, é de anúncio de novas demissões para hoje. Já vem ocorrendo demissões desde janeiro.
O presidente da TV, João Sayad, recebeu reforço de R$ 35 milhões no orçamento para 2011, mas não há investimento em expansão. Pelo contrário, o contrato para operar a TV Assembleia não será renovado (por decisão da TV Cultura). O dinheiro deve estar indo para indenizar demissões.

Privatização para amigos do Rei
A não renovação do contrato da TV Assembleia é uma forma de privatização de áreas de negócios, e com facilidades para amigos do rei.
O diretor da TV Assembléia, Alberto Luchetti, contratou para substituir a TV Cultura, a operadora privada gerida por ele mesmo ( FUNDAC - Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação), sem licitação, por R$ 15 milhões.
Na Fundac, Luchetti também gerencia um contrato com a Câmara Municipal de São Paulo, no valor de R$ 12,6 milhões anuais.

Isso é PSDB: Professores míopes dizem que foram barrados

Professores selecionados em concurso da rede estadual afirmam que também foram reprovados na perícia médica, mas por uso de óculos. Anteontem, a reportagem relatou o caso de cinco professores que disseram ter sido vetados nesse mesmo concurso --que selecionou 9.304 docentes-- por serem obesos.
Atuando como temporária com estabilidade no Estado há três anos, Andressa dos Santos, 27 anos, diz que foi reprovada pela perícia por ter de trocar as lentes dos óculos. Ela tem 1,75 grau de astigmatismo e 0,75 de miopia.
"Segundo o médico do Departamento de Perícias Médicas do Estado, os meus óculos estavam ultrapassados. Passei em consulta com outro oftalmologista, e ele disse que não tenho problemas na visão que justifiquem o fato de eu não poder exercer meu trabalho", afirma a professora, que questiona o fato de estar apta apenas para atuar como temporária. 
fonte: Jornal Agora

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Na escolinha do professor Serra e Alckmin, gordo não pode dar aula:Professoras dizem ter sido vetadas por obesidade

Reprovada por perícia, Lídia de Souza não assumiu cargo

Candidatas a um cargo de professora da rede estadual paulista afirmam que foram impedidas de assumir o trabalho por serem obesas. A Folha recebeu reclamações de cinco docentes de três cidades diferentes da Grande SP, que dizem que seus exames clínicos não tinham alteração e, mesmo assim, foram consideradas "inaptas" pelo Departamento de Perícias Médicas de SP. As professoras participaram do concurso que selecionou 9.304 docentes para dar aulas a partir deste ano.
Elas foram aprovadas em uma prova, participaram de um curso de formação e passaram em uma segunda prova. No começo deste ano, foram submetidas à perícia. Na semana passada, ouviram dos diretores de escolas onde dariam aula que foram reprovadas no exame.
Elas afirmam que ainda não tiveram acesso ao laudo e que não foram informadas oficialmente do motivo da reprovação. Entraram com recurso e com um pedido de vistas do resultado.
Duas dizem que ouviram dos médicos, no dia da consulta, que provavelmente não seriam aprovadas pela perícia em razão do peso.
Elas têm de 90 kg a 114 kg e duas delas são obesas mórbidas, com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 40.
"O endocrinologista disse que eu não passaria porque estou obesa. Mas meus exames de colesterol, diabetes, eletrocardiograma estão todos bons", afirma Lídia Canuto de Souza, 30, professora de matemática da rede há três anos, como não efetiva."Ouvi do médico que eu estava deformando meu corpo e que teria problemas de saúde no futuro. Não tinha uma alteração nos 15 exames que fiz", diz Andréia Pereira, 36, professora de artes.
Uma sexta professora obesa, que ainda não sabe se é considerada apta, diz ter ouvido o mesmo do médico.
Entre os casos ouvidos pela Folha, há o de uma professora de inglês que é concursada na rede há 12 anos. No novo concurso, buscava a possibilidade de dar aulas de português. "Nunca peguei licença por causa do peso, nunca tive problema de saúde", afirma Fátima Fernandes, 41, que diz que já era obesa.
A Secretaria de Gestão Pública, responsável pela perícia, não comentou caso a caso. Disse que "há casos em que a obesidade pode ser considerada doença, segundo os padrões da OMS [Organização Mundial da Saúde]".
A OAB-SP e advogados ouvidos pela Folha afirmam que a exclusão de um candidato por obesidade é considerada discriminação e fere a Constituição Federal.Endocrinologistas afirmaram que a obesidade não é fator de inaptidão para a função de professor.
"Há um preconceito contra o obeso. Isso não é motivo para ele ser excluído da seleção", diz Marcio Mancine, presidente do departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Fonte:  Folha de S.Paulo

Marco Maia é o novo presidente da câmara

O deputado Marco Maia foi eleito presidente da Câmara, em votação secreta, sem surpresas.

O resultado final foi:
Marco Maia (PT/RS): 375 votos
Sandro Mabel (PR/GO): 106 votos
Chico Alencar (PSOL/RJ): 16 votos
Jair Bolsonaro (PP/RJ): 9 votos
3 votos em branco.

Foi uma vitória dos partidos da base governista e um bom começo para o governo Dilma.
A oposição (PSDB/DEMos/PPS) tinha 111 votos. Há partidos que se dividiram ou tiveram dissidentes PP e PR, e há partidos meio independentes e meio aliado, como o PV.
Pelos números, casos de "traição" de descontentes da base governista foram exceção, mostrando que o PIG (imprensa golpista) exagera nas desavenças e inventa crises que não existem entre partidos da base governista.
As relações de disputa por poder e espaço no governo são comuns, existem e continuarão existindo durante todo o governo Dilma (como aconteceu também no governo Lula), mas nada que não possa ser resolvido em uma mesa de reunião.