Ficou muito claro na sessão da Câmara da última segunda-feira que a decisão tomada pelos vereadores tucanos comunistas em votar a favor da rejeição das contas de 2007 do ex-prefeito Mário Ielo foi estritamente política. O resultado era previsível, já divulgado com antecedência pela imprensa.
Os documentos apresentados pelo vereador Lelo Pagani (PT) provando que Ielo estava certo pouco interessavam. O que valia naquele momento era a tentativa a todo custo de tentar inviabilizar o futuro político de um dos mais brilhantes prefeitos que já administrou a cidade.
Os vereadores que defenderam o voto a favor de Mário Ielo (os do PT mais o Abelardo e Nenê) deixaram claro que em nenhum momento foi apontado algum tipo de improbidade administrativa, como corrupção, roubo ou desvio de recursos públicos. Trata-se de um rigor excessivo do Tribunal de Contas que, aliás, é bastante questionável.
Ficou claro nas declarações dos vereadores que foram destacados para fazer o serviço de condenar o ex-prefeito que eles estavam envergonhados do papel que foram obrigados a cumprir, tentando justificar o injustificável. Alguns argumentos chegaram a ser ridículos. Deve ser difícil, até para eles, terem de votar contra um ex-prefeito que foi tão bem avaliado e que não havia sido criticado na época que ocupou o cargo.
Vale lembrar que na primeira vez que o Tribunal de Contas recusou as contas, afirmou que haviam sido aplicados apenas 20% em educação. Depois reconsiderou e chegou aos atuais 24,31%. Ielo provou com os documentos apresentados que, aplicou sim até mais do que os 25% exigidos pela Constituição. Mais que isso, sempre demonstrou respeito pelo dinheiro público nos investimentos em educação.
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